«Conferência 2018», da Pessoas e Sistemas

«Na Gestão… É de Pessoas que se fala!» foi o tema definido para a «Conferência 2018», da Pessoas e Sistemas – Consultoria em Gestão e Recursos Humanos, que decorreu na manhã do passado dia 24 de maio, no Hotel Intercontinental Porto, na cidade invicta.

Do contacto diário com as empresas, a consultora sentiu a necessidade de debater a área da gestão de pessoas de forma despretensiosa, daí ter convidado diversos intervenientes, com diferentes perspetivas sobre a competência de gestão de pessoas. Estiveram presentes cerca de 90 convidados, na maioria ligados ao meio empresarial. O objetivo foi trazer à discussão as práticas da gestão de pessoas de quem a exerce em termos formais mas também daqueles que não sendo gestores clássicos têm enormes desafios na área.

No primeiro painel – «A Gestão de Pessoas (ainda) é uma competência de futuro?» – estiveram a CEIIA e a Salsa Jeans, que mostraram duas realidades diferentes mas onde há a mesma preocupação pelo desenvolvimento de competências. Percebeu-se que não haverá engenheiros se não forem também pessoas e que as empresas não vivem de estrelas, mas de pessoas que tornam o produto a única estrela.

Já o segundo painel – «Os ‘outros’ na Gestão de Pessoas» –, em formato round table, permitiu uma conversa genuína e cheia de paixão entre o estilista Nuno Baltazar, o árbitro de futebol Artur Soares Dias e o chef Nuno Gomes. Foi possível perceber que a gestão de pessoas pode estar num atelier, num desfile, num campo de futebol e numa cozinha, através da partilha de quem toma decisões em segundos (mesmo sem a aceitação dos outros), de quem acha que é fundamental humanizar o futuro e de quem gere equipas em momentos em que os clientes se estão a divertir.

O evento terminou com o contributo da Raquel Rebelo, em representação da organização não-governamental (ONG) Médicos do Mundo, que mostrou o lado menos sedutor da gestão de pessoas, mas ao mesmo tempo um lado muito humano e com muito sentido de missão.

Segundo responsáveis da organização, tratou-se de uma conferência que «fez acreditar que a gestão de pessoas é uma competência de futuro, cada vez mais necessária ao serviço das organizações e das pessoas».