Novo lançamento Lavradores de Feitoria
Três Bagos brancos da colheita de 2017

A Lavradores de Feitoria anunciou a chegada da nova colheita – de 2017 – daquela que é a sua dupla mais aguardada para apreciar tranquilamente no verão. Trata-se do Três Bagos branco e do Três Bagos Sauvignon Blanc. O primeiro é um vinho de lote elaborado com castas autóctones; o segundo é feito a partir de uma casta internacional. Diferenças à parte, ambos refletem a frescura de um Douro trabalhado com a dedicação notável desta empresa de vinhos.

Texto: Redação Human

 

Viosinho, Gouveio e Rabigato são as castas típicas do Douro utilizadas no Três Bagos branco 2017. Cada uma foi colhida em vinhas com idades compreendidas entre os 25 e os 30 anos, de diversos produtores da Lavradores de Feitoria. Na adega, 80% fermentou em cubas de inox e 20% em barricas de carvalho francês novas. O lote permaneceu assim dividido durante o estágio de cinco a seis meses. De cor amarelo-palha brilhante, é um branco fino e elegante. No nariz, é bastante frutado e fresco, com aromas de pera e ameixa branca a sobressaírem num conjunto que revela notas de ananás e citrinos. Na boca é intenso, repleto de notas de fruta branca fresca, ligeira baunilha e mineralidade. É complexo, bastante saboroso e denota uma acidez equilibrada, num final longo. Ótimo para ir à mesa, desde já ou em anos próximos.

Na mesma gama, Três Bagos, a Lavradores de Feitoria tem um afamado Sauvignon Blanc em estreme, com uvas de vinhas plantadas há 25, 30 anos, na propriedade da centenária Casa de Mateus, localizada na sub-região de Cima Corgo, no Douro. Fermentado e estagiado – durante quatro a cinco meses –, parte em inox (80%) e parte em barricas de carvalho francês (20%), é um branco de cor viva, citrina, semelhante à do limão. No palato apresenta-se fresco e revela-se bastante aromático. Manifesta notas vegetais, como espargos, propriedade específica desta casta, bem como aromas a fruta tropical madura, como ananás e maracujá. É muito saboroso e equilibrado. Denota boa acidez. A fruta está bem presente através de notas de ananás e líchias, além das nuances a fruta mais fresca, como pera, que lhe confere um final muito agradável. Os aromas frescos intrínsecos à casta, associados ao tempo de estágio em madeira, deram origem a um vinho com uma boa estrutura, de forma a garantir um bom potencial de evolução em garrafa ou para com ele brindar já este verão.

 

Lavradores de Feitoria

Criado em setembro de 2000, é um projeto único que resultou da união de 15 lavradores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Douro, repartidas pelas três sub-regiões: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. Pela primeira vez na região, um grupo de convictos durienses associou saberes e experiências, inovação e tradição, num esforço conjunto e solidário que marcou uma nova época para o Douro. Partilha e associativismo, concertados de uma forma moderna, razoável e inteligente, são os valores subjacentes à Lavradores de Feitoria. Atualmente são 48 os acionistas, dos quais 15 são os lavradores proprietários de 18 quintas. Acresce a Quinta do Medronheiro, comprada em 2011 com capital da empresa. No total, têm ao seu dispor uvas provenientes de mais de 600 hectares de vinha.