Il Matriciano al Mare
Lisboa tão, tão italiana

O grupo Il Matriciano, conhecido pelo seu restaurante com o mesmo nome em São Bento, considerado como um dos mais italianos de Portugal, abriu também em Lisboa o primeiro restaurante italiano de peixe (o Il Matrichiano al Mare) e uma típica bottega romana; ou seja, uma charcutaria.

Por Francisca Rodrigues

 

Alessandro Lagana, o mentor do projeto, partilhou: «Foram os clientes do Il Matrichiano que pediram para ter pratos de peixe, pois não há muitos restaurantes transalpinos com menús de peixe.». E assim nasceu o Il Matriciano al Mare.

Situado também em São Bento, o novo espaço é totalmente dedicado ao que o mar dá e na ementa constam carpaccio de mare com tartufo, pastas e massas com peixe, salada de mar com mariscos e carbonara de mare, além de muitas outras opções onde a frescura do oceano chega à mesa.

O Il Matriciano al Mare tem 30 lugares e um chef perito em confecionar peixe, com uma experiência de oito anos em Itália.

Igualmente por exigência dos clientes do Il Matriciano, desejosos de adquirirem os  ingredientes que estão na base da carta do restaurante, Alessandro Lagana viu-se na obrigação de abrir mão dos seus segredos para inaugurar em Campo de Ourique La Bottega by Il Matriciano, uma típica charcutaria romana num bairro histórico de Lisboa.

Situada na antiga loja da Oficina do Vinho, a La Bottega tem como oferta produtos italianos em exclusividade, como azeite, vinho, pastas, enchidos, biscoitos e os afamados queijos, como Mozarella ou Burrata, por exemplo. Destaque ainda para a venda direta ao público do Tiramisu do Il Matriciano, considerado um dos melhores de Portugal. No novo espaço, há ainda a oportunidade de provar e degustar estes produtos, seja em forma de snack, seja como tapas, acompanhados, já se vê, por vinhos italianos.

Tanto no La Bottega como no Il Matriciano al Mare, o pessoal e o serviço são transalpinos, com profissionais de restauração chegados de Itália. Talvez por isso, nunca Lisboa tenha sido tão italiana – pelo menos desde os tempos longínquos em que ostentava o nome de Olisipo e ainda não havia Portugal.