O Avila Spaces, centro de negócios que atua no mercado dos espaços de trabalho flexíveis em Portugal, realizou um estudo, no mês de junho, sobre o futuro do teletrabalho em Portugal onde se conclui que o trabalho remoto híbrido é uma tendência no período pós-pandemia: será uma combinação entre trabalhar a partir dos escritórios da empresa e fora, como forma de equilibrar melhor os momentos de negócios e lazer. No global, este novo barómetro do Avila Spaces conclui ainda que a experiência de trabalhar fora da empresa foi positiva.
A possibilidade de existir um modelo híbrido, que possa conciliar o teletrabalho com a presença regular na empresa, foi apontada por 92,8% dos participantes no barómetro. Poder optar por um espaço de coworking para passar a desenvolver a atividade, em conciliação com o trabalho no escritório da empresa, é uma das escolhas dos inquiridos totais neste estudo (1.013 indivíduos).
Destes, 91,6% trabalharam a partir de casa durante o período de confinamento obrigatório e 51% garantiram que o teletrabalho será uma realidade nos próximos tempos, seja em casa ou noutro local, como num espaço de coworking. A opção por um local de trabalho partilhado evitará até, segundo o barómetro, algumas desvantagens que os inquiridos apontam em ambiente doméstico: 26% apontam o isolamento como a principal desvantagem e 19,6% apontam a assistência a menores como entrave a trabalhar a partir de casa.
A experiência de trabalhar fora da empresa no período de confinamento foi positiva para 84,1% dos inquiridos. Quando questionados sobre a regularidade desse mesmo trabalho, 30,4% afirma que gostaria de trabalhar fora do escritório uma vez por semana, 28,9% gostaria de trabalhar fora sem uma periodicidade definida e 18,6% gostaria que este modelo fosse permanente.
Carlos Gonçalves, chief executive officer (CEO) do Avila Spaces, referiu: «Ainda é cedo para fazer balanços, mas acredito, tendo em conta os dados do barómetro, que os portugueses gostariam de ter um modelo híbrido onde seja possível trabalhar fora do escritório, pelo menos uma vez por semana. Isto é natural, uma vez que nenhuma empresa vai pedir o regresso de todos os colaboradores simultaneamente, é preciso ter precauções.»
Esta primeira experiência para muitas empresas revelou-se positiva, mas foi algo imposto pela pandemia: Carlos Gonçalves referiu ainda: «O isolamento e a necessidade constante de ter atenção com as crianças foram apresentadas como as principais desvantagens. Se, após esta pandemia, for possível continuar com um modelo de trabalho remoto, os índices de produtividade vão aumentar uma vez que os fatores negativos de agora, como o isolamento, já não irão estar presentes no futuro. É aqui que o coworking pode ajudar a ter um teletrabalho mais focado e com índices de produtividade maiores, e o Avila Spaces tem o local perfeito para voltar à atividade de forma segura e com todas as condições de higiene definidas pela Direção Geral da Saúde.»
Neste campo, o Avila foi pioneiro ao lançar uma série de boas práticas no seu espaço de coworking e criou até o manual «WORK SAFE» para ajudar os seus clientes a seguir as melhores práticas de higiene e segurança no coworking e no business lounge: o documento em PDF pode ser consultado aqui.