As gerações X e Y e as soft skills dos superiores

De acordo com um novo relatório da consultora de recrutamento Hays, denominado «Geração Z: os nativos digitais no mercado laboral», as gerações X e Y ou millennials, concordam em considerar que as suas chefias diretas não têm as soft skills necessárias para desenvolver a função.

As chefias diretas e os managers têm um enorme impacto direto nos colaboradores, dentro de uma empresa. Sendo que o bom ambiente e a cultura empresarial são dos aspetos que os profissionais mais valorizam num potencial empregador, é relevante perceber a relação com os superiores diretos.

Quando as diferentes gerações foram questionadas sobre se os seus superiores/ managers diretos tinham as soft skills necessárias para desenvolver a função, 48% dos baby boomers, 55% da geração X e 53% da geração Y comentaram que não.

Como justificação, descrevem que as principais características de uma chefia ideal passam por alguém motivador, justo, ético, supervisor transparente, experiente e alguém que seja mentor.

Para além disso, as gerações X (56%) e Y (54%) consideram que as suas conquistas alcançadas não são valorizadas dentro das empresas.

Assim, os profissionais, mas principalmente as novas gerações, procuram sobretudo um mentor nas chefias diretas. Alguém que motive, que seja justo e que reconheça o valor e as conquistas profissionais, do colaborador. Começa a ser exigido um tipo de acompanhamento específico e as empresas terão que acompanhar esta nova realidade para reter os talentos, num mercado cada vez mais dinâmico.