Tendências de trabalho para 2019

O Avila Spaces, que tem posição de destaque no mercado em escritórios virtuais e espaços de trabalho partilhados, apresentou esta semana um estudo em que partilha as novas tendências dos espaços de trabalho para 2019.

As conclusões surgem com base na observação que o Avila Spaces fez do mercado dos espaços de trabalho em Portugal e do comportamento do consumidor, assim como dos resultados do barómetro sobre os novos modelos de trabalho, iniciativa levada a cabo pelo Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Avila Spaces durante o ano de 2018.

«É importante dar a conhecer ao mercado estes indicadores e perceber se os novos modelos de trabalho fazem parte das estratégias de aumento de produtividade e retenção de talento das organizações», diz Carlos Gonçalves, chief executive officer (CEO) do Avila Spaces.

Já Teresa Jacinto, diretora do referido departamento, vê as conclusões como bastante claras: «Em 2019 as empresas irão continuar a apostar cada vez mais em modelos de trabalho flexíveis, sendo que muitas delas utilizam em simultâneo o coworking, o escritório virtual e o teletrabalho, nomeadamente aquelas multinacionais que estão a iniciar operações no país.»

Na base desta conclusão está, por exemplo, o facto de as empresas apostarem cada vez mais em modelos de trabalho que fogem ao convencional, como por exemplo o business lounge, onde «não há secretárias para uso exclusivo dos colaboradores», sublinha a diretora do Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Avila Spaces.

Para Carlos Gonçalves, 2019 vai ser um ano em que a aposta nos espaços de trabalho colaborativos se mantém, mas em que vai haver «uma preocupação cada vez maior pela privacidade dos profissionais». Segundo o CEO, as boas práticas «apontam para a coabitação de vários modelos: open-space, salas fechadas, phone-booths e áreas de lazer para pequenas pausas durante o trabalho.»

Isto está em linha com a aposta que o Avila Spaces tem feito no seu centro de escritórios. «Dar mais espaços de trabalho colaborativos aos nossos clientes, onde há uma grande componente de lazer e tranquilidade, sem nunca comprometer a privacidade», partilha Carlos Gonçalves.

O estudo permitiu ainda concluir que os inquiridos, especialmente os millennials e a geração Z, procuram cada vez mais flexibilidade laboral: «As novas gerações desejam trabalhar por objetivos e rejeitam o horário das nove às 18 horas, podendo trabalhar a partir da empresa, mas também a partir de casa, de uma esplanada ou de um espaço de coworking», assinala Teresa Jacinto.

No segundo ano em que o Avila faz este Barómetro sobre novos modelos de trabalho há um número importante: 54% dos inquiridos responderam que, durante 2018, adotaram um modelo de trabalho em coworking (espaço de trabalho partilhado), uma percentagem que estava apenas nos 28,4% no mesmo estudo em 2017.

Outro indicador que subiu foi o da percentagem de inquiridos que diz usar ou já ter usado novos modelos de trabalho (escritório virtual, coworking ou teletrabalho): em 2017 foram 49% e em 2018 87%.

Os três modelos de trabalho estão igualmente na base para garantir que os clientes têm um maior equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal. Foi assim que responderam 59% quando questionados sobre qual era a opção que os tinha levado a escolher um destes modos de trabalhar.

Teresa Jacinto refere ainda: «As empresas investem cada vez mais no bem-estar dos colaboradores. As novas gerações valorizam o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, e preferem trabalhar em empresas que promovam a prática desportiva, aulas de yoga e ações de relaxamento e meditação no local de trabalho.»

Nas conclusões finais do «Barómetro de Tendências de Espaços de Trabalho para 2019», destaca-se que 77% dos inquiridos consideram pouco provável voltarem a utilizar um espaço físico dentro do modelo tradicional (em 2017 esse número era de 53%). As expectativas iniciais de quem começou a adotar modelos de trabalho alternativos também foram confirmadas ao longo de 2018: 79% afirmaram estar extremamente satisfeitos (contra 45% em 2017).

«Em 2018 registou-se um aumento significativo de grandes empresas que aderiram ao coworking, não só por uma questão de racionalização de custos mas também porque as novas gerações preferem trabalhar de uma forma mais descontraída, colaborativa e com um grande sentido de liberdade», conclui Carlos Gonçalves.

Criado em 2017, o novo Avila Spaces reflete na perfeição estas novas tendências apontadas pelo barómetro. Além de ter uma área com espaços de trabalho individuais, o coworking e a business lounge são o expoente máximo da assinatura do Avila Spaces: «Work. Relax. Enjoy.» Esta é a pedra basilar que une a marca e um conceito do qual todos os clientes podem usufruir neste novo espaço: trabalhar, relaxar, gostar do que se faz e desfrutar ao máximo dos serviços que aí encontram, desde uma área lounge onde podem fazer uma pausa à zona da copa, onde podem beber um café ou um chá de forma gratuita.

Fundado em 2004, o Avila Spaces conta atualmente com mais de 500 clientes nacionais e internacionais e é membro e representante em Portugal da maior rede de centros de negócios do mundo, a eOffice International Network. Esta rede tem mais de 300 localizações e é gerida a partir do Reino Unido. O Avila Spaces tem as suas instalações em Lisboa, na Avenida da República e na Avenida João Crisóstomo.