Stella Voulgaraki, da Kaizen Gaming

«Procuramos pessoas apaixonadas que possam assumir novos desafios.»

A chief people officer da Kaizen Gaming, Stella Voulgaraki, fala de uma empresa que começou com 20 pessoas e já se aproxima das 1.900. Ligada a GameTech, onde tem registado um dos crescimentos mais rápidos do mundo no seu sector, prevê continuar com um desenvolvimento significativo, chegando aos 3.000 colaboradores no próximo ano e a novas geografias.

Texto: Redação «human» Foto: DR

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Que análise faz da atividade da empresa?

Começámos há 11 anos na Grécia, com apenas 20 pessoas, e agora somos uma das empresas de GameTech com o crescimento mais rápido do mundo. Já somos quase 1.900: 31 nacionalidades, que falam 17 idiomas, espalhados por 12 países em três continentes. Operamos a marca Betano em Portugal, Brasil, Roménia, Alemanha, Bulgária, República Checa, Chile, Peru, Equador e Canadá (Ontário) e a marca Stoiximan na Grécia e no Chipre, e planeamos lançar dois a três países adicionais por ano, atingindo assim os 26 em 2026. Isto significa um grande crescimento do número de colaboradores na nossa sede em Atenas, nos nossos hubs em Lisboa e Thessaloniki e nos escritórios regionais em Bucareste, Sófia e Praga. Significa também abrir escritórios em novos países e ultrapassar a nível global os 3.000 colaboradores até 2024.

Quais são as vossas principais apostas em termos de capital humano?

Investimos muito nas nossas pessoas. Oferecemos-lhes experiências únicas, construídas em torno de uma comunicação constante, aberta e transparente, atividades e eventos de bem-estar, acesso ilimitado a plataformas de aprendizagem e avaliações de desempenho estruturadas semestralmente. Mas também os recompensamos: atribuímos um bónus anual a todos os nossos colaboradores e, em particular este ano, graças ao desempenho da empresa, aumentámo-lo em 35%. Isso soma-se aos benefícios não monetários fornecidos a todos os funcionários para cobrir parte do aumento do custo de vida devido à inflação. Além disso, 25% dos colaboradores foram promovidos. Todos estes aspetos nos ajudaram a alcançar a segunda posição na lista dos Melhores Lugares para Trabalhar em 2023.

Sentem que o desafio na gestão do capital humano, assim como na atração, tem de alguma forma vindo a assumir novas variantes?

Definitivamente, a guerra de talentos é o novo normal. Não se trata apenas de atraí-lo, mas também de o reter e de o manter envolvido. A concorrência está constantemente a intensificar-se, mesmo com os lay-off que aconteceram na indústria de tecnologia, área onde contratamos mais intensamente. Para nós, colocar as pessoas em primeiro lugar não é apenas um dos nossos valores, é a nossa principal prioridade. É por isso que temos uma estratégia de experiência do colaborador que gira em torno do bem-estar, de uma comunicação aberta, da inclusão e da equidade. Quase 100% dos nossos colegas em Portugal disseram que se sentem tratados de forma justa independentemente do seu género, raça e orientação sexual e que se sentem bem-vindos na Kaizen Gaming. Para nós, esta é a grande e indiscutível vitória, a prova de que estamos a fazer o que está certo.

Pode referir uma prática de recursos humanos que considere marcante na empresa?

Uma das nossas práticas mais diferenciadas, principalmente para uma empresa da nossa dimensão, é o Kaizen Pulse, uma sessão virtual de 90 minutos conduzida em direto pelo nosso CEO [chief executive officer] a cada dois meses, seguida de um Q&A [questions and answers] no final. Nesta sessão, o nosso CEO, ao lado de vários convidados de vários países, divisões e categorias, partilha notícias e atualizações sobre o negócio da Kaizen Gaming. Quando o tempo se esgota e não é possível responder a todas as questões, as respostas são enviadas por escrito a todos os colaboradores via e-mail. Essa é mais uma forma de garantirmos um diálogo constante e aberto com as nossas pessoas.

Que tipo de pessoas valorizam na empresa? Pelo que referiu, há perspetiva de novas contratações…

Procuramos pessoas apaixonadas que possam assumir novos desafios e trabalhar verdadeiramente como uma equipa (#oneteam). A nossa equipa em Portugal está a crescer, à medida que expandimos o nosso hub tecnológico em Lisboa. Temos planos para contratar centenas de pessoas, o que irá aumentar o nosso total para mais de 500 pessoas em apenas alguns meses. Atualmente, temos várias vagas em aberto, desde a área de Atendimento ao Cliente e Negócios até Tecnologia e Produto, para vários níveis. Vamos continuar a abrir mais vagas no nosso site durante o ano.

Como olham para as questões ligadas a ESG [environmental, social and governance]?

A marca que operamos em Portugal, a Betano, tem o seu próprio programa de responsabilidade social denominado Heróis, no qual procuramos aproximar os amantes do desporto, para demonstrar que a Betano não é apenas um espectador, sentimos o desporto e partilhamos a paixão. Destina-se a pessoas comuns que partilham o amor pelo desporto e que têm um projeto para o qual precisam de apoio: um professor, um estudante, um banqueiro, um padre, alguém que treina no seu tempo livre e que tem um objetivo maior. São atletas inspiradores, com fortes histórias de vida.

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A EMPRESA

Denominação da empresa: Kaizen Gaming

Sede: Atenas

Atividade: Jogo –Apostas Desportivas e Casino Online

Número de colaboradores: 388 em Portugal; 1.859 a nível global (58% Homens, 42% Mulheres)

Média de idades: 32 anos

Percentagem de colaboradores em remote work57% dos colaboradores em Portugal

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»»»» Stella Voulgaraki, chief people officer da Kaizen Gaming, é uma executiva de nível C com mais de 20 anos de experiência nas áreas de Recursos Humanos, Coaching e Formação. Trabalhou em várias organizações internacionais, ocupando cargos seniores em recursos humanos, além da sua experiência em consultoria na mesma área. Stella Voulgaraki é formada em Psicologia, com mestrado em Psicologia Organizacional pela City, University of London.

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