António Redondo na liderança executiva da Navigator

António Redondo é o novo presidente da Comissão Executiva da The Navigator Company, assumindo funções a partir de um de janeiro de 2020. Substituirá nessa data João Castello Branco, que tem ocupado o cargo interinamente desde abril de 2019. João Castello Branco é presidente executivo da Semapa, holding que controla 69% da Navigator, e manterá a presidencia do Conselho de Administração da empresa.

Com 55 anos, António Redondo tem uma experiência de mais de três décadas na indústria papeleira e um know-how alargado sobre a operação da empresa. Ingressou na Soporcel, em 1987, com uma trajetória extensa pelas áreas técnica e de produção.

Em 1998 assumiu a direção e mais tarde a administração de áreas como Marketing e Vendas de Pasta e Papel, Supply Chain, Logística, Desenvolvimento de Produto, Revenue Management e Corporate Communication. Está desde 2007 na Comissão Executiva da The Navigator Company, que tem vindo a representar em várias organizações nacionais e internacionais.

António Redondo é licenciado em Engenharia Química pela Universidade de Coimbra, frequentou o curso de Gestão de Empresas e tem um MBA com especialização em Marketing pela Universidade Católica Portuguesa.

 

A empresa

A The Navigator Company é um produtor integrado de floresta, pasta e papel, tissue e energia, cuja atividade está alicerçada em fábricas modernas de grande escala, com tecnologia de ponta e que constituem uma referência de qualidade no sector.

A produção de pasta e papel por parte da The Navigator Company é feita através de utilização de florestas que são plantadas exclusivamente para esse efeito. Todos os anos os seus viveiros dão vida a mais de 12 milhões de árvores. Estes viveiros, os maiores da Europa, produzem 135 espécies diferentes de árvores e arbustos, grande parte não tendo viabilidade económica, sendo financiadas pela Navigator com o objetivo e manter a diversidade e de garantir que é mantida a continuidade da espécie.

As florestas sob gestão da The Navigator Company em Portugal, por exemplo, tinham, em 2017, um stock de carbono, excluindo o carbono no solo, equivalente a 5,4 milhões de toneladas de CO2. Este montante é o equivalente às emissões que seriam geradas por 1,5 milhões de carros a percorrer uma distância equivalente ao perímetro do planeta Terra.

A The Navigator Company assumiu formalmente o compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2035, antecipando em 15 anos as metas estabelecidas pela União Europeia e por Portugal. Tornou-se, assim, a primeira empresa portuguesa, e uma das primeiras a nível mundial, a definir este ambicioso objetivo.

Este compromisso é o culminar de uma estratégia de sustentabilidade que já havia sido distinguida, no início de 2019, com a classificação pelo Carbon Disclosure Project (CDP) de líder global no combate às alterações climáticas, alcançando um lugar de destaque na lista A desta organização. A The Navigator Company foi reconhecida pela sua atuação, em 2018, na redução de emissões, diminuição dos riscos climáticos e desenvolvimento de uma economia de baixo impacto de carbono, sendo a única empresa portuguesa a obter a classificação máxima, integrando o lote das únicas cinco empresas a nível mundial do sector de pasta, papel e floresta que receberam esta distinção.

A empresa é a terceira maior exportadora portuguesa, representa aproximadamente 1% do produto interno bruto (PIB) nacional e 2,4% das exportações nacionais de bens, sendo a que gera o maior valor acrescentado nacional. Em 2018, a The Navigator Company teve um volume de negócios de cerca de 1,6 mil milhões de euros, cerca de 91% dos produtos do grupo são vendidos para fora de Portugal e têm por destino aproximadamente 130 países.

Com uma atividade florestal verticalmente integrada, o grupo dispõe de um instituto de investigação florestal próprio, referência mundial no melhoramento genético do eucalyptus globulus. Gere em Portugal uma vasta área florestal, 100% certificada pelos sistemas internacionais FSC (FSC C010852) e PEFC (PEFC/13-23-001). Dispõe de uma capacidade instalada de 1,6 milhões de toneladas de papel, de 1,6 milhões de toneladas de pasta (80% integradas em papel), 120 mil toneladas de tissue produto acabado, produzindo cerca de 2,5 Twh de eletricidade anualmente, sendo responsável por cerca de 4% da produção de energia de Portugal e de 52% da energia produzida a partir de biomassa.