A aposta na exploração do potencial do Douro para produção de vinhos brancos de elevada qualidade desde a década de 1990 tem valido à Quinta da Gaivosa um lugar de destaque nos principais rankings nacionais e internacionais. O último exemplar, o Branco da Gaivosa Grande Reserva 2016, já se encontra disponível no mercado.
Texto: Redação Human
Desde o início dos anos 90 do século passado que a família Alves de Sousa, guardiã da emblemática Quinta da Gaivosa há várias gerações, decidiu usar as suas melhores uvas para produzir vinhos DOC Douro Brancos, deixando de as reservar para as grandes casas de vinho do Porto. Inicialmente visto como uma pequena heresia, esta nova abordagem ao Douro rapidamente ganhou seguidores e encabeçou uma profunda revolução na região, marcada até então pela tradição do vinho do Porto e por tintos vigorosos.
Os primeiros investimentos, liderados por Domingos Alves de Sousa, desenvolveram-se na vinha através da transferência das melhores castas brancas da Quinta da Gaivosa para os terroirs certos, procurando a altitude, a exposição solar e as características dos solos mais adequadas. Foi também introduzida uma viticultura adaptada ao novo desafio para compreender o potencial dos vinhos.
A longa experiência de Domingos Alves de Sousa, agora partilhada com o filho, Tiago Alves de Sousa, e a sua visão ousada sobre a região, tudo isso tem permitido à Quinta da Gaivosa manter um perfil de vinhos intacto ao longo dos últimos 30 anos. E o novo Branco da Gaivosa Grande Reserva 2016 é a prova viva dessa resiliência.
Elaborado à base das castas Gouveio, Malvasina Fina, Avesso e Arinto, provenientes de vinhas com mais de 20 anos, este vinho desde cedo provoca pela sua inesperada complexidade. À primeira vista exibe uma cor amarelo palha, espelhando o lado mais floral da casta Gouveio, mas não dispensando o leve toque de líchias e a uma grande mineralidade. A madeira, resultado de um estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês, surge subtilmente no conjunto, elevando a frescura e elegância do vinho.
Pronto a beber, pela sua elevada aptidão gastronómica, o Branco da Gaivosa Grande Reserva 2016 assume-se também pelo seu potencial de guarda, podendo evoluir em garrafa durante os próximos oito a 10 anos. Se abrir já, sugere-se que seja servido a uma temperatura média de 12 graus centígrados, após uma espera de 30 minutos. Sob a alçada da OnWine Distribuição Nacional, o novo branco da Quinta da Gaivosa pode ser encontrado nas principais garrafeiras do país (preço de venda ao público: 30,60 euros).