O Grupo Casais reeditou o programa «Arte e Engenho» com o objetivo de captar e reter jovens talentos nas áreas de engenharia civil, engenharia mecânica e arquitetura. No total das nove edições, o programa contribuiu para a carreira de 40 dos 43 estagiários que desde 2007 concorreram, o que significa que tem uma taxa de empregabilidade de 93%. Os interessados em participar na décima edição podem candidatar-se até ao dia cinco de julho, no site da construtora, e, se selecionados, usufruir de um estágio remunerado de nove meses que, além da experiência em diferentes empresas do grupo a nível nacional, contempla a integração num dos mercados internacionais em que a Casais marca presença por um período até três meses.
De salientar que dos 40 profissionais que a Casais recrutou para os seus quadros através deste programa, a maioria dos participantes, volvidos cinco anos, desempenham funções de responsabilidade na atividade nacional e internacional da empresa. O número de alunos selecionados será entre oito a 12.
Lançado para captar e reter talentos na área da engenharia civil, recursos humanos que, por causa da crise prolongada no sector, estão em défice face às necessidades, esta é a primeira edição em que o programa «Arte e Engenho» se estende à engenharia mecânica e à arquitetura. Esta extensão assenta no princípio de que a evolução na construção resulta de um trabalho colaborativo entre várias disciplinas.
O objetivo principal é identificar jovens talentos, integrar, formar e desenvolver as suas competências, com o objetivo de desenhar a sua carreira profissional no grupo. Ao longo do programa de trainees, os estagiários terão a oportunidade de conhecer o ciclo construtivo de uma empreitada, assim como as diferentes áreas de engenharia num negócio vertical, a nível nacional e internacional. Terão, deste modo, a possibilidade de integrar as diferentes equipas e empresas do grupo, acompanhando todas as fases da obra, desde o processo comercial até às subempreitadas integrais e às compras, passando ainda pelos departamentos técnico, de planeamento e de controlo de custos, de produção e de pós-venda. Como complemento, é transmitida a cultura de segurança e de sustentabilidade ambiental que tem de estar por trás de cada obra atualmente.
António Carlos Rodrigues, chief Executive officer (CEO) da Casais Engenharia e Construção, referiu: «É um programa para os esforçados, os curiosos, os determinados, com um sentido de alto compromisso, que acham que conseguem contribuir para a transformação de ideias e sonhos em edifícios sólidos, eficientes e sustentáveis. A promessa do grupo é de muito trabalho em troca de vasto conhecimento e exposição ao mundo da construção. Para os escolhidos, abre-se a porta à possibilidade de um dia ficar associado à construção de edifícios como o da sede da NATO em Bruxelas ou um estádio do Campeonato Europeu de Futebol, e o reconhecimento por ter deixado a sua marca na construção do hospital ou da escola que contribui para o progresso da sociedade.»
Com uma forte presença internacional, cerca de 60% da atividade do Grupo Casais é gerada nos 15 países estrangeiros em que atualmente opera: Alemanha, Angola, Argélia, Bélgica, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Gibraltar, Holanda, Marrocos, Moçambique, Qatar e Reino Unido. Assim como a Casais, as empresas do sector que conseguiram sobreviver à prolongada crise têm uma forte componente internacional, pelo que esta assume uma importância fulcral para quem quer desenvolver carreira nesta área. Assim, o programa «Arte e Engenho» inclui um curto período (até três meses) de experiência num outro país para dar aos trainees a oportunidade conhecer novas realidades funcionais, culturais e dinâmicas inerentes ao mercado.
Os candidatos dispõem de um tutor que tem como função orientá-los e acompanhá-los durante o seu percurso numa organização com 60 anos de atividade, de experiência e de contributo para a construção de edifícios e infraestruturas que proporcionam melhores condições de vida a todos os utilizadores.
Para se candidatarem, os recém-formados devem possuir mestrado integrado em «Engenharia Civil», «Engenharia Mecânica» ou «Arquitetura», vontade de aprender e evoluir, espírito de excelência e inovação, bons conhecimentos de inglês e/ ou francês, conhecimentos de outros idiomas e disponibilidade para projeto internacional a médio prazo. Deverão inscrever-se até ao dia cinco de julho, aqui.
Com cerca de 3.500 colaboradores em vários mercados, o Grupo Casais teve em 2017, um volume de negócios agregado de 355 milhões de euros. Apostado numa política de criação de conhecimento, forneceu no ano passado 40.171 horas de formação. «Num contexto de maior mobilidade, apostamos na construção de conhecimento e, para isso, desenvolvemos uma estratégia para as pessoas», frisa António Carlos Rodrigues, adiantando ainda que «a Casais afirma-se cada vez mais como uma empresa que constrói carreiras».
Nota: na imagem, sede do Porto de Antuérpia, na Bélgica, obra do Grupo Casais.