Abrir portas a desempregados através da formação

 

A formação é cada vez mais vista como uma forma de abrir portas a novas oportunidades de trabalho. Em Portugal, várias iniciativas têm surgido no sentido de combater o desemprego.

Por Filipa Vicente

 

Durante anos assistimos a uma grande retração do mercado de trabalho em Portugal. Apesar de o desemprego ter vindo a registar uma descida contínua, ainda se situa nos 10,2%.

Mas a situação mais grave está na faixa etária mais nova: um em cada quatro jovens está no desemprego. Ao mesmo tempo, esta é também a geração mais qualificada de sempre.

Então, por quê estes números tão alarmantes e por que se vive numa situação de precariedade? Não há licenciados a mais, como muita gente quer fazer crer. Há é uma falta de ajustamento das qualificações destes jovens e de adaptação à realidade portuguesa.

Se olharmos para um sector como as tecnologias de informação (TI), existe de facto emprego – não há é candidatos. Cada vez é mais difícil recrutar perfis qualificados nesta área, que apesar de estar numa onda de progresso não tem visto o número de profissionais com formação seguir a mesma tendência.

Há uma necessidade urgente de reformular o nosso mercado de trabalho, que continua a ter dificuldade em capacitar os seus talentos com skills e competências que vão de encontro às necessidades de emprego em Portugal.

É nesse sentido que têm surgido iniciativas valiosas com o intuito de adaptar e preparar os nossos jovens e adultos para o mercado de trabalho.

O Estado lançou este mês o «Qualifica» – um programa destinado à formação e à qualificação de adultos – que deverá abranger 600 mil pessoas até 2020. O programa que dá agora sucessão ao «Novas Oportunidades» surgiu com o intuito de dotar as pessoas de competências que lhes permitam abrir mais portas no mundo do trabalho.

As empresas não estão indiferentes, e é por isso que a Olisipo também criou condições especiais na sua área de formação para indivíduos que se encontrem em situação de desemprego. Para tal, está a oferecer descontos a partir de 25% nos seus cursos e nas suas academias, tal como planos de pagamento personalizados. O objetivo é criar uma ponte entre as altas taxas de desemprego e a falta de recursos na área das TI, oferecendo melhores oportunidades de emprego através de um plano de formação adaptado aos interesses e às necessidades de cada um.

 

Nota: mais informações sobre as condições especiais referidas no artigo podem ser encontradas no portal de formação da Olisipo, aqui.

 

»»» Filipa Vicente é delivery manager da Olisipo. Esta empresa, com mais de duas décadas de experiência e sediada em lisboa, é especializada em recrutamento e gestão de carreira de profissionais na área das tecnologias de informação (TI).