A Cachapuz é uma empresa centenária com sede em Braga, sendo especializada no desenvolvimento de soluções de pesagem integradas. «Fomos das primeiras empresas portuguesas de pesagem a integrar tecnologia nos processos, e isso continua a fazer parte da nossa identidade», assinala Graça Cunha Coelho, a Chief Executive Officer (CEO).
Texto: Redação «human» Fotos: DR
A responsável contextualiza ainda: «Atualmente, com as nossas soluções temos impacto real na eficiência, na sustentabilidade e na competitividade das operações dos nossos clientes. Fazemos parte do Bilanciai Group, o que nos permite aceder a uma rede global de conhecimento e partilha tecnológica, mantendo a nossa autonomia e a identidade local. Acreditamos que é esta combinação entre raízes fortes e visão de futuro que nos tem permitido continuar a crescer – de forma sustentada e com propósito.»
Graça Cunha Coelho refere também que acreditam que «atrair e reter talento passa, antes de mais, por criar um ambiente onde as pessoas se sintam bem, desafiadas e envolvidas», sendo que trabalham para «ter uma cultura baseada na confiança, na transparência e na partilha – onde cada pessoa entende o seu papel e sente que tem espaço para crescer». Mais: «Investimos na formação contínua, mas também valorizamos a aprendizagem informal e entre pares. Mais do que um plano de carreira fechado, oferecemos percursos de desenvolvimento que acompanham o ritmo e os interesses de cada colaborador. Criámos programas internos focados no bem-estar e na felicidade organizacional, porque sabemos que pessoas equilibradas e motivadas têm maior capacidade de inovar, de colaborar e de contribuir para os objetivos comuns. É também importante referir que procuramos envolver as pessoas na definição da estratégia da empresa – o que reforça o sentimento de pertença e o alinhamento com a nossa missão. É essa escuta ativa, aliada a uma liderança próxima, que acreditamos ser essencial para manter o talento connosco.»
Para trabalhar na Cachapuz a aposta é em «pessoas com espírito crítico, curiosidade e vontade de fazer diferente». A responsável acrescenta mesmo: «Pessoas com competências técnicas, sim, mas sobretudo com atitude – que saibam trabalhar em equipa, focadas em encontrar soluções e que estejam disponíveis para aprender e crescer.» Também valorizam muito «a autonomia e a responsabilidade individual, e a capacidade de colaborar e cocriar», diz. «Queremos pessoas que tragam novas perspetivas, que desafiem o que está feito e que ajudem a criar valor. Não procuramos um perfil único. Acreditamos na diversidade – de experiências, de pensamento, de percurso. Cada pessoa traz algo diferente e é essa diversidade que alimenta a inovação.»
Graça Cunha Coelho, CEO da Cachapuz, partilha: «Não procuramos um perfil único. Acreditamos na diversidade – de experiências, de pensamento, de percurso. Cada pessoa traz algo diferente e é essa diversidade que alimenta a inovação.»
Investir em competências relacionais, escuta ativa e empatia
Num tempo de transformação tecnológica profunda, uma empresa tecnológica como a Cachapuz «tem de saber navegar esse caminho com responsabilidade», alerta a CEO, referindo que a inteligência artificial (IA), por exemplo, «começa a ser incorporada em alguns dos processos – nomeadamente na análise de dados operacionais, no apoio à manutenção preditiva e na automação de tarefas em contextos industriais». Mas na empresa «a tecnologia é sempre vista como um meio, não como um fim». Ou seja: «A gestão de pessoas acompanha esta transição tecnológica de forma integrada, garantindo que há espaço para reskilling, aprendizagem contínua e adaptação. Encaramos a inovação como um processo partilhado – que deve ser vivido pelas pessoas e não imposto», diz.
Além disso, acreditam que, «num mundo cada vez mais digital, a dimensão humana ganha ainda mais importância», refere, para logo partilhar: «Continuamos a investir em competências relacionais, em escuta ativa e em empatia, porque são essas capacidades que nos distinguem e que garantem uma cultura coesa, mesmo em ambientes de grande mudança.»
A terminar, um olhar sobre a sustentabilidade, «um eixo central da estratégia da Cachapuz», refere Graça Cunha Coelho, para logo assinalar: «É um compromisso que assumimos não só com o planeta, mas também com as pessoas e com o território onde estamos inseridos. Desenvolvemos soluções que permitem aos nossos clientes melhorar a eficiência dos seus processos e reduzir desperdícios, o que contribui diretamente para a sustentabilidade ambiental. Paralelamente, temos vindo a implementar a nível interno medidas de eficiência energética e práticas de redução do impacto ambiental. Mas a nossa visão de sustentabilidade vai além disso. Passa também por garantir emprego qualificado, investir no desenvolvimento das nossas pessoas, apoiar projetos da comunidade e promover uma cultura empresarial responsável e consciente. Acreditamos que uma empresa só é verdadeiramente sustentável quando gera valor – económico, social e ambiental – para todos os seus stakeholders.»
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»» DESTAQUES
63% Com o objetivo de aumentar a autossuficiência energética, a Cachapuz instalou mais de 100 painéis solares na empresa e prevê uma redução de 63% no consumo de energia importada da rede.
18% Nos últimos dois anos, o volume de negócios da empresa cresceu 18%, sendo de realçar o crescimento das soluções de software e automação em 40%.
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»» DISTINÇÕES
– «People Engagement Awards», da Cegoc: 10º lugar nas Médias Empresas (de 51 a 250 colaboradores)
– «Melhores Empresas para Trabalhar», da revista «Exame» e do Manpower Group Portugal: integra o ranking
– «Empresa de Excelência para Trabalhar em Portugal», da revista «human»
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»» A EMPRESA
Cachapuz – Weighing & Logistics Systems
Sede: Braga
Atividade: Sector de Pesagem e Automação Industrial
Número de colaboradores: 65 (47 homens e 18 mulheres)
Média de idades: 43 anos
Antiguidade média: 12 anos
Colaboradores em trabalho remoto: 12%
Site: www.cachapuz.com