A Cegoc, em alinhamento com o Grupo Cegos, que tem posição de destaque internacional em learning and development, está a revelar os resultados do barómetro internacional «Transformation, Skills & Learning». O inquérito de 2023 foi realizado em junho e julho passados em nove países, da Europa (França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha), da Ásia (Singapura) e da América Latina (Brasil, México, Chile).
A edição de 2023 inquiriu 5.048 colaboradores (504 em Portugal) e 488 diretores (diretores/ gestores de recursos humanos ou responsáveis de formação; 24 em Portugal), todos eles a trabalhar em organizações do sector privado e público com 50 ou mais colaboradores.
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Números-chave
Vejamos alguns dos resultados do barómetro…
I – Os colaboradores e os diretores centram-se no desenvolvimento de competências para enfrentar os principais desafios da transformação organizacional.
– 74% da globalidade dos colaboradores (75% em Portugal) consideram que os atuais desafios de transformação (tecnológicos, climáticos, sociais, etc) vão alterar o conteúdo do seu trabalho e 30% (32% em Portugal) receiam mesmo ver o seu emprego desaparecer.
– 85% da totalidade dos colaboradores (94% em Portugal) afirmam que considerariam uma mudança total de carreira se esta fosse mais significativa.
– De acordo com os diretores internacionais (dos nove países), 18% dos postos de trabalho na sua organização estão em risco de obsolescência de competências nos próximos três anos. Em Portugal, essa ameaça é sentida por 26%.
– Apenas 8% dos gestores internacionais identificam a transição ecológica como uma questão fundamental para apoiar e desenvolver competências na sua organização.
– 8% dos colaboradores consideram já não ter as competências necessárias para desempenhar as suas funções (4% em Portugal).
II – Adaptado aos indivíduos, no local de trabalho, just-in-time: os desafios da formação de hoje e de amanhã.
– 41% dos diretores (e 46% em Portugal) consideram difícil fazer corresponder a sua oferta de formação às necessidades de competências da sua organização (menos 14 pontos em relação a 2022).
– 44% dos colaboradores dos nove países afirmam que a resposta às suas necessidades de formação chega frequentemente tarde (47% em Portugal).
– Os colaboradores esperam sobretudo uma formação no local de trabalho (51%) e uma formação interativa/ lúdica (41%). Em Portugal, a preferência vai também para a formação no local de trabalho (53%) e, como segundo fator mais importante, a maior adaptação a cada destinatário/ individualização (42%).
– Para os gestores, os cursos de formação do futuro combinarão a aprendizagem adaptativa (46%), o e-coaching (45%) e a aprendizagem social (41%). Em Portugal, estas tendências são projetadas com uma ordem de grandeza diferente (respetivamente, 50%, 58% e 33%).
Mais informações sobre o barómetro aqui.