Ao longo do mês de junho, o balleteatro dá continuidade à celebração dos seus 40 anos com o concerto dos Fado Bicha no dia 14 e inaugura o «Extemporânea» no fim de semana de 17 e 18, um novo festival de artes performativas, que se irá realizar anualmente em diferentes espaços da cidade do Porto e é de entrada gratuita.
Texto: Redação «human»
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Para a primeira edição do «Extemporânea», nove artistas de áreas distintas foram convidados pelo balleteatro a apresentar performances e audiowalks, que intervêm com a paisagem e a história do Jardim Botânico da Universidade do Porto, e que abrem a múltiplas perspetivas e leituras do mundo contemporâneo através deste lugar.
No sábado, dia 17, poder-se-á assistir às performances de Maria Antunes às 16H00 e Ana Isabel Castro às 18H00. No domingo, dia 18, João Oliveira às 16H00 e Aura às 18H00.
Os audiowalks estão disponíveis em permanência, das 10H00 às 19H00, acessíveis através de códigos QR, em versão áudio e em texto, e distribuídos em diferentes locais do Jardim Botânico. Recomenda-se que o público utilize o seu dispositivo móvel bem como os seus próprios headphones. Os Audiowalks incluem intervenções artísticas da autoria de Isabel Carvalho, Susana Gaudêncio, Maria Inês Marques, Luca Argel e Melissa Rodrigues.
Ao explorar a diversidade de espécies e ecossistemas do Jardim Botânico, o «Extemporânea» levanta questões sobre deslocamento e migração, memória, domesticidade e exótico, memória e especulação e os relacionamentos entre espécies. Com uma abordagem crítica e discursiva, o festival desafia as noções tradicionais de coreografia e performatividade.
O «Extemporânea», com a curadoria de Isabel Barros, Né Barros, Jorge Gonçalves e Flávio Rodrigues, propõe um espaço de reflexão e intervenção artística em diferentes ecossistemas sociais e geográficos na cidade do Porto.