A Harpoon.jobs, multinacional do sector de recursos humanos com sede em Lisboa, anunciou a expansão do negócio para dois novos mercados: Espanha e França. A plataforma que encontra candidatos para as empresas nacionais e multinacionais está agora, ao final de sete anos, presente em sete países: Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Alemanha e Angola.
Em 2022, a Harpoon.jobs começou a operar no Brasil, no Reino Unido e em Angola, em coordenação direta com parceiros – talent partners – nos respetivos países. Agora, a empresa continua com a sua sede e a equipa alocada em Portugal, mas a expansão aos mercados estratégicos de Espanha e França inclui representação local da Harpoon.jobs em Madrid e em Paris. Matthieu Douziech (na foto), fundador da Harpoon.jobs, coordena a operação de internacionalização a partir de França.
Hoje, o mercado internacional já representa mais de 25% da faturação da empresa, sendo que a Harpoon.jobs anunciou a fecho de 2022, um crescimento de negócio de 80% impulsionado pela entrada de novos clientes. No primeiro trimestre de 2023, a Harpoon.jobs registou a maior faturação desde a fundação, que possibilitou a contratação de posições de liderança e a presente estratégia de expansão internacional.
«2023 é marco para a Harpoon.jobs. Apesar do atual contexto de incerteza económica, continuamos a crescer e a registar recordes de faturação. Estes resultados positivos demonstram que o caminho para este sector tem de ser a inovação, como tenho defendido desde o primeiro dia», refere Matthieu Douziech, assinalando: «É com esse desejo de inovar que lançamos uma oferta para c-levels no mercado francês. Posicionamo-nos como a principal agência de gestão e representação de executivos. Artistas e atletas contam com agentes profissionais altamente experientes, conectados e conhecedores para aconselharem, representarem e atuarem, tendo em conta o seu melhor interesse. Acreditamos que o mesmo deve ser feito para os leaders no mundo corporativo.»
O responsável refere ainda: «Reunimos um grupo de agentes, cada um especialista na sua área, focados em maximizar o potencial dos executivos com que trabalhamos. Adoramos a ideia de construir parcerias de longo prazo para ajudá-los pessoalmente a realizar as suas aspirações e ambições mais profundas e ao fazê-lo agentes e executivos trabalham juntos para um objetivo comum: tornar os líderes de amanhã pessoas mais realizadas profissional e pessoalmente.»
Por sua vez, Maria Falcão (na foto), chief executive officer (CEO) da Harpoon.jobs, partilha: «O cenário atual das empresas é de constante reinvenção, consequência de um acelerar dos processos de transição digital, e da adoção de ferramentas que estão a alterar drasticamente a forma de trabalhar. Mais do que nunca, as empresas sentem necessidade de processos de change management e de programas de liderança para capacitar os seus líderes para as amplas possibilidades e desafios que o futuro nos vai trazer. Cada vez mais, estes programas representam uma parte crucial do nosso negócio.»
.
Profissões de liderança são as mais procuradas
Segundo a Harpoon.jobs, o principal sector da empresa de recursos humanos em expansão é o «Desenvolvimento», que consiste em programas de liderança para as chefias e diretorias de empresas. Recentemente, um estudo da Harpoon.jobs entre os seus parceiros concluiu que, em todas as áreas, da financeira ao marketing, as posições de liderança são as mais procuradas pelas empresas.
No sector dos recursos humanos (RH), destacam-se três cargos mais procurados: transformação de operações RH; diretores de RH; e managers de desenvolvimento. Em empresas de vendas, as profissões mais procuradas são: gestores de conta, com incidência num perfil analítico; e diretores responsáveis pela otimização de operação.
A exigência cada vez maior de profissionais multifacetados reflete-se na oferta e na procura de programas de liderança, que incutem capacidade de transformação digital, e uma melhor execução e gestão de negócio. Neste momento, o sector de «Desenvolvimento» representa 15% da faturação da Harpoon.jobs.
Ainda segundo o estudo, a idade média do candidato a primeiro emprego é de 21 anos. Entre as preferências dos candidatos estão: um processo de recrutamento rápido, eficaz e transparente; a autonomia, a flexibilidade de horários e o desenvolvimento das suas capacidades, apresentados como elementos fundamentais para um novo emprego. Em relação à flexibilidade de horário, os dados do Harpoon.jobs demonstram que 90% das empresas estão adaptadas ao regime misto de trabalho.