Hotel Trópico, em Luanda
50 anos de sucesso

O Hotel Trópico é uma incontornável referência no turismo angolano e em especial na cidade de Luanda, tendo completado no passado dia 3 de fevereiro 50 anos desde que foi inaugurado. A sua história foi preenchida por muitos eventos, presenças, episódios, momentos de enorme satisfação e sucesso, mas também de grandes dificuldades e desafios – nomeadamente em períodos de guerra e instabilidade política e consequentemente económica –, todos eles abraçados com a determinação e capacidade suficientes para que ainda hoje seja uma unidade hoteleira ímpar na cidade, pela sua qualidade, pela longevidade e pela evolução.

Texto: Redação «human»

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Pelo Hotel Trópico passaram ao longo destas cinco décadas figuras de Estado e de renome empresarial, religioso, institucional, social, económico e político. O hotel tem sido, também por isso, um digno anfitrião angolano de personalidades, instituições e empresas de nível mundial que aí se sentiram recebidos, protegidos, cuidados e acarinhados.

O hotel é também um exemplo das fortes relações entre dois países irmãos: Angola e Portugal. Construído em Luanda, tem origem portuguesa. Foi fundado pelo empresário Serafim Lopes Andrade, em 1973; o empresário viria décadas mais tarde a ser também ele sócio da Teixeira Duarte noutros negócios e empreendimentos em Portugal. É um hotel gerido durantes vários anos por portugueses, mas também em certos períodos por entidades estaduais angolanas.

Neste projeto diversas empresas portuguesas apostaram, com investimento, nomeadamente a Teixeira Duarte desde há 25 anos – precisamente metade da longa vida que se celebra. Mas sempre existiram parceiros, intervenientes e colaboradores angolanos.

E existem sócios portugueses (a Teixeira Duarte) e angolanos, ambos muito bem representados.

O hotel é assim, e pela história de parceria, união, colaboração, acolhimento, entendimento e fraternidade, um símbolo também da ligação entre dois países, Portugal e Angola.

A Teixeira Duarte contribui há 25 anos para a construção de um Hotel Trópico melhor e, dessa forma, de emprego melhor, de formação melhor, de parcerias melhores, de um turismo melhor, de uma economia melhor, de uma sociedade melhor, de uma Luanda melhor.

No trajeto, que começou com a aquisição, em 1998, da empresa ESTA (que era dona do hotel desde 1996), desatacam-se:

– A melhoria contínua dos serviços: através da aposta nos colaboradores, designadamente locais, com formação de altíssimo nível e que marcou e potenciou as carreiras de muitos deles, bem como a construção de uma fantástica rede de fornecimento de bens, equipamentos e serviços, muitas vezes potenciados pela integração no Grupo Teixeira Duarte, mas outras tantas pelas excelentes relações profissionais desenvolvidas com os nossos fornecedores e parceiros.

– A melhoria significativa das instalações: Não só através da manutenção atenta e das reparações sempre que necessárias, mas também, e sobretudo, com dois momentos muito relevantes na otimização do hotel: Primeiro – entre 1998 e 2000 –, a reabilitação de várias instalações e a ampliação do número de quartos de 200 para 280, com o acrescento do segundo edifício dta unidade hoteleira – mesmo ao lado; depois, em finais de 2013 e inícios de 2014, a remodelação de todo o hotel para aquilo que é hoje.

São reflexos de quem investe e aposta em Angola e nas suas pessoas, continuamente, desde 1976 – nos sectores de Construção, Imobiliário, Concessões e Serviços, Distribuição, Comércio Automóvel e Hotelaria, onde, além do Hotel Trópico, opera também com outras unidades hoteleiras em Angola, sob a marca TD Hotels.

A cerimónia de dia 3 de fevereiro, que se realizou no espaço da piscina do hotel, contou com a presença de muitas pessoas e entidades que com a Teixeira Duarte têm construído o hotel, designadamente o secretário de Estado para o Turismo, Hélder Marcelino, a diretora do Departamento de Infraestruturas do Ministério do Turismo, Zahira de Assunção, o presidente do Conselho Directivo da AHRA, Ramiro Barreira, o diretor geral do INFOTUR, Afonso Vita, e diversos colaboradores que desde a abertura contribuíram para o crescimento do Hotel Trópico e que fizeram e fazem com que seja uma referência em Luanda. Foi uma cerimónia conduzida pelo diretor do hotel, Diogo Chefe Marques, que contou com uma intervenção do presidente do Conselho de Administração da Hotel Trópico SA e também administrador da Teixeira Duarte, Luís Manuel dos Santos Ferreira Vicente. Na ocasião, foi apresentado um vídeo com a história do hotel, relatada pelos seus colaboradores, muitos deles com dezenas de anos de trabalho aí. Depois do jantar, houve a atuação de Matias Damásio, nome incontornável da música de expressão portuguesa.