A Factorial, empresa de software para gestão de recursos humanos (RH), alerta para a síndrome de burnout, um problema que afeta consideravelmente o bem-estar e o desempenho dos colaboradores e que, de forma generalizada, tem vindo a fazer-se sentir mais desde o início da pandemia.
Ao estarem constantemente expostos a situações de elevado de stresse (profissional e pessoal), as pessoas podem acusar sintomas como a energia reduzida, a diminuição da produtividade e da motivação e prejuízos na qualidade do trabalho. O burnout não afeta apenas o desempenho da pessoa que dele sofre, podendo ter também um impacto negativo nos colegas de trabalho e na própria empresa empregadora.
Assim sendo, agora mais do que nunca é necessário que os líderes das empresas tomem medidas para priorizar o bem-estar das equipas, evitando que estas tenham de gerir elevados níveis de stresse.
A Factorial sugere seis dicas que as empresas podem adotar para prevenir o burnout no trabalho:
1. Priorizar a flexibilidade
Trabalhar em casa é mais conveniente para muitas pessoas, mas o teletrabalho não significa necessariamente uma maior flexibilidade. Para além de oferecerem a opção de trabalho remoto, as empresas devem, tanto quanto possível, oferecer às suas equipas a possibilidade de trabalhar em horários verdadeiramente flexíveis, não restritos ao típico modelo 9-18 horas.
2. Oferecer análises de desempenho e feedback cuidadosos
Para evitar o esgotamento profissional, é importante que os líderes comuniquem regularmente com as pessoas que gerem. É também essencial que se disponibilizem para orientar e dar apoio aos colaboradores que sentem que seu trabalho não está a fazer a diferença. Desta forma, é ideal incentivar cada colaborador a refletir sobre o seu próprio desempenho e elogiar quando o trabalho fica bem feito. A utilização de um software de gestão de RH pode ajudar a facilitar a conversação contínua e promover o bom desempenho das equipas.
3. Promover as pausas ao longo do dia
Além da comunicação regular com os colaboradores, é necessário que os empregadores se certifiquem de que eles não estão a trabalhar demasiado. Para isso, pode ser benéfico utilizar um relógio on-line para «picar o ponto» e incentivar as pessoas a fazerem pausas ao longo do dia, o que ajuda a aumentar não só a produtividade mas também a criatividade.
4. Promover a inteligência emocional no local de trabalho
Para ajudar a prevenir o burnout dos colaboradores, os líderes das empresas devem promover a empatia e a compaixão no local de trabalho, ao cultivar a inteligência emocional nas interações, praticar escuta ativa e criar uma cultura de confiança. Esta estratégia faz com que os colaboradores se sintam mais apoiados e valorizados no seu ambiente profissional, o que os motiva a trabalharem melhor.
5. Proporcionar uma experiência de colaborador positiva
Investir em métodos e ações que ajudem a melhorar a experiência de colaborador faz com que as equipas se sintam mais confortáveis no ambiente de trabalho. É importante fazer inquéritos internos e conversar com as pessoas para perceber de que forma é possível ajudá-las. Para as empresas em regime híbrido ou teletrabalho a tempo inteiro, isto inclui um planeamento cuidado e perceber quais são os maiores desafios para os colaboradores. É também importante que os líderes se certifiquem de que as equipas possuem todo o suporte e recursos necessários para trabalhar de forma eficiente e, ao mesmo tempo, tranquila.
6. Respeitar o direito às férias e às folgas
Por fim, é importante que tanto os gestores como a equipa de RH consigam organizar e gerir de forma harmoniosa as férias e as folgas dos colaboradores, uma vez que o descanso é fundamental para prevenir o burnout. Para facilitar este processo, os líderes podem recorrer a softwares de gestão de férias e ausências que organizem de forma automática os dias de férias utilizados por cada pessoa.
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Nota: imagem Factorial