A Glintt – Global Intelligent Technologies, multinacional portuguesa especializada em serviços tecnológicos na área da saúde, apresentou ao mercado os resultados consolidados para o exercício de 2021. O volume de negócios consolidado ultrapassou os 100 milhões de euros, pela primeira vez desde 2010, tendo ascendido a 102,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 11,9% quando comparado com os 91,6 verificados em 2020.
O crescimento obtido em 2021 teve origem tanto no mercado nacional (em que rondou cerca de 7%, com um aumento de 4,7 milhões de euros) como no mercado internacional (em que se observou um crescimento de 27%, com um aumento de 6,3 milhões de euros), com especial relevância no mercado espanhol, geografia na qual a empresa tem vindo a apostar numa maior relação ibérica.
No exercício de 2021, a Glintt obteve um EBITDA (resultados antes de juros, impostos e amortizações) de 14,6 milhões de euros, verificando-se um aumento de cerca de 1,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 13,9% face ao exercício de 2020. O crescimento do EBITDA resulta quer do aumento do volume de negócios, quer da melhoria na margem bruta, e traduz o forte empenho da Glintt na obtenção de uma melhoria crescente das margens obtidas através de melhoria da eficiência operacional e de uma melhor adequação da oferta comercial aos clientes. Também o investimento na qualificação, formação e organização do trabalho das equipas das várias unidades tem permitido um aumento da produtividade na entrega das soluções aos Clientes.
No exercício de 2021, os resultados líquidos da Glintt ascenderam a 1.604 mil euros, representando um crescimento de 27,1% face a igual período de 2020. Para este resultado, contribuiu positivamente a melhoria na margem operacional. A empresa mantém uma estrutura de capitais consistente com os anos anteriores, o que se reflete num rácio de autonomia financeira de 40,4%.
Luís Cocco (na foto), novo chief executive officer (CEO) da Glintt, assinala que o ano de 2022 «iniciou-se com expectativas de um retomar do crescimento económico nos mercados onde a Glintt atua – Portugal e Espanha», acrescentando: «Contudo, a instabilidade dos mercados financeiros e a perspetiva do aumento das taxas de juro estão a marcar o início deste ano. Estamos atentos ao desenrolar da situação económica atual e continuaremos a monitorizar os desenvolvimentos e possíveis impactos que possam surgir, nomeadamente ao nível do aumento de custos e de problemas de supply chain. No entanto, e com a informação disponível à data, não se perspetivam, neste momento, impactos diretos relevantes na atividade da Glintt apesar de ser expectável um impacto indireto por via da diminuição do crescimento económico. A sólida posição de tesouraria e o baixo nível de endividamento sustentam um equilíbrio financeiro, que nos permite aproveitar oportunidades de investimento. No ano de 2022 a Glintt deverá continuar a apresentar um crescimento sustentado quer do volume de negócios, quer do EBITDA entre 5% e 7,5% e superior a este intervalo a nível do resultado líquido.»
No que respeita aos colaboradores, o CEO da Glintt afirma: «Continuamos com um sistema de trabalho híbrido, permitindo um maior equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, sempre com a máxima atenção às necessidades do negócio da empresa. Este sistema de trabalho permite também atrair e reter talento, um dos nossos grandes pilares corporativos.»
A empresa continua a desenvolver com sucesso a sua estratégia, com vista a maximizar o valor a todos os stakeholders, nomeadamente acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e financiadores.
De referir que Luís Cocco é licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e detém um Master em Business Administracion (MBA) pela Harvard Business School, nos Estados Unidos. Iniciou a sua carreira como consultor na McKinsey&Company, tendo posteriormente trabalhado no Banco Santander de Negócios. No antigo Grupo Portugal Telecom exerceu várias funções de administração, tanto no nosso país como no estrangeiro. Está na Glintt desde 2010, como chief financial officer (CFO), tendo assumido o cargo de CEO no início deste ano.