A Mazars, firma internacional de auditoria, fiscalidade e consultoria, lançou o seu barómetro «C-suite 2021: ‘Time for action’». Realizado no quarto trimestre de 2021, o barómetro consultou mais de 1.000 executivos de 39 países em todo o mundo para compreender que oportunidades e desafios enfrentam.
Mark Kennedy, partner e membro do Group Executive Board da Mazars, explica: «Conduzimos o nosso barómetro anual para ouvir e entender as oportunidades e os desafios que os nossos clientes estão a enfrentar. Uma das constatações mais significativas do estudo foi a sensação de confiança e resiliência demonstradas: com o impacto contínuo da pandemia, o aumento da inflação e o terrível ataque à Ucrânia, estas são qualidades que voltarão a ser testadas este ano.»
Vejamos alguns tópicos em destaque:
– Transformações tecnológicas e de sustentabilidade
A pesquisa concluiu que a expetativa dos líderes é que os seus negócios passem por transformações, sendo que as relacionadas com tecnologia e sustentabilidade são as mais prováveis: 68% esperam passar por uma transformação tecnológica e 62% esperam uma transformação na sua estratégia de sustentabilidade nos próximos três a cinco anos.
– Sentimento de confiança e resiliência
As empresas estão confiantes de que podem responder às tendências: 94% acreditam na sua resposta às tendências em tecnologia/ inovação; 91% perante as expectativas de governança, ética e responsabilidade social; e 90% a novos ou mais complexos requisitos regulatórios. A maioria (88%) acredita ter resiliência para enfrentar uma crise. Face ao aumento dos riscos de cibersegurança, a maioria (68%) está confiante que os seus dados estão completamente protegidos.
– ESG na agenda C-suite: hora de passar da intenção à prática
As empresas esperam transformar as suas estratégias de sustentabilidade, aumentar o investimento neste tipo de iniciativas e estão a assumir compromissos públicos numa série de tópicos ESG. Os critérios ESG são claramente o foco dos profissionais C-suite.
Chris Fuggle, co-head of sustainability na Mazars, comenta: «O grande desafio é transformar intenções e compromissos em estratégias realizáveis. É fundamental criar conhecimento sobre os ESG nos níveis mais altos, incorporá-lo na estratégia de negócios e ter um plano de acompanhamento diário. Esta não é uma solução rápida, mas o importante é começar a caminhar neste sentido.»
– Da estratégia à ação
Considerando as transformações esperadas, a confiança para responder às tendências, os investimentos planeados e os compromissos assumidos com os critérios ESG, parece haver uma lacuna entre intenção e ação.
Ter os programas a decorrer e os líderes certos, com as competências certas, será crucial. A pesquisa identificou as três competências mais importantes que os líderes precisarão para os próximos três a cinco anos: visão estratégica e planeamento; pensamento analítico e resolução de problemas; inovação e criatividade.
Com foco nos critérios ESG e elevada confiança para responder às expetativas de governança, ética e responsabilidade social, talvez seja surpreendente que o «sentido de propósito para o futuro da organização», a «ética para conduzir e liderar com responsabilidade» e a «inteligência emocional» não estejam no topo da lista.
Mark Kennedy comenta: «A competição por talentos é feroz, principalmente com o aumento dos critérios ESG e das expectativas das pessoas sobre a forma como as empresas se devem comportar. As organizações que demonstrarem os seus valores e a sua visão, e que conseguirem desenvolver, recrutar e capacitar as suas pessoas com as competências certas, têm a oportunidade de construir uma vantagem competitiva.»
A investigação mostra que as empresas se sentem preparadas e confiantes para responder às tendências e transformações futuras. Mas, para cumprir as suas promessas, precisam de concentrar os investimentos e garantir que as suas estratégias são alcançáveis. Ou seja, agora é hora de agir.
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O estudo
O barómetro «C-suite» da Mazars foi projetado e conduzido pela GQR Research, em colaboração com a Mazars. Os dados foram recolhidos através de um inquérito on-line entre 24 de setembro de 2021 e 25 de outubro de 2021. A amostra total é N=1.130, com 1.096 provenientes de painéis on-line e 34 convidados diretamente pela Mazars por e-mail. Mais informações sobre o barómetro aqui.
A Mazars é um partnership integrado e internacional, especializado em auditoria, contabilidade, consultoria, fiscalidade e serviços jurídicos. Opera em mais de 90 países e territórios em todo o mundo e conta com o expertise de mais de 44.000 profissionais – mais de 28.000 no partnership integrado da Mazars e mais de 16.000 via a Mazars North America Alliance – para apoiar clientes de todas as dimensões em todas as etapas do seu desenvolvimento.