Para assinalar a importância do Dia Internacional da Mulher, a La Redoute, uma vez mais, abraça uma causa solidária, em que parte do valor de venda do Saco Solidário reverte para a Associação Mulher Séc. XXI.
Texto: Redação «human»
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No âmbito da sua política de responsabilidade social, a La Redoute assinala o Dia Internacional da Mulher – hoje, 8 de março – com o fabrico e a venda de um saco solidário que dá destaque à palavra resiliência. Esta iniciativa, de âmbito global, é adaptada ao contexto nacional das várias filiais da marca.
Em Portugal, a entidade escolhida foi a Associação Mulher Séc. XXI – Associação de Desenvolvimento e Apoio às Mulheres. Esta ação consiste na venda de um tote bag solidário, fabricado em França e produzido a partir de materiais 100% reciclados, pela empresa Tissages de Charlieu – que se dedica ao desenvolvimento de produtos sustentáveis no âmbito da proteção social. Será lançado nesta efeméride e dos 9,99 euros de custo, 2 euros revertem para esta causa (sendo o restante, custo de produção e distribuição). Pode encontrar-se este saco no site e nas lojas La Redoute, entre o dia 8 de março e o final de 2022.
Paulo Pinto, chief executive officer (CEO) da La Redoute, realça a importância desta iniciativa: «Mais do que o valor monetário que resulta desta ação (apesar de se assumir de extrema importância tendo em conta o contexto atual), é muito importante falarmos de um problema que é real e que todos os anos faz muitas vítimas em Portugal e no mundo. Por conseguinte, e porque temos a facilidade de chegar a muitas pessoas, é nosso dever contribuirmos ativamente para a divulgação de soluções que visam ajudar quem precisa.»
A Associação Mulher Séc. XXI é uma organização não-governamental (ONG) de utilidade pública que tem a missão, desde 2001, de travar a desigualdade de género, lutando para combater ou mitigar a violência de género, doméstica, no namoro, em relações de intimidade e contra pessoas idosas. Apesar do trabalho desenvolvido ser de âmbito nacional, a associação é a entidade responsável pelo Centro de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica, do Distrito de Leiria.
Os clientes La Redoute, ao comprarem este saco, estarão a contribuir para a realização de obras na Casa de Acolhimento de Emergência, tendo em vista melhorar as condições de acolhimento das vítimas de violência doméstica e seus descendentes menores. Com a situação pandémica e a obrigatoriedade do confinamento, houve uma diminuição de casos de acolhimento de emergência. Mas esta diminuição não traduz uma diminuição de casos de agressão, revela sim que este confinamento foi uma armadilha invisível – que camuflou um aumento de vítimas mais impotentes e mais controladas pelo seu agressor.
Susana Pereira, presidente da Direção da Associação Mulher Séc. XXI, partilha a seguinte mensagem a propósito da situação causada pela pandemia: «Como nos protegemos da ameaça se ela está confinada, juntamente connosco? Para as vítimas de violência doméstica esta foi uma armadilha invisível: o medo, a ansiedade e as frustrações que a pandemia exacerbou, foram causas suficientes para aumentar a tensão. O isolamento e o confinamento das famílias possibilitaram à pessoa agressora um controlo acrescido sobre a vítima. E aquilo que a seguir se viu, quando as restrições foram levantadas, permitindo a fuga ao controlo total da pessoa agressora, foi vítimas muito mais doridas, mas também mais empenhadas em romper o ciclo de agressão. Agora, mais do que nunca, é preciso que haja uma vigilância massiva dos intervenientes sociais e que a nossa ação continue a estar em conformidade com as orientações estratégicas nacionais e internacionais, trabalhando em parceria, como fazemos na Rede Integrada de Intervenção na Violência Doméstica do Distrito de Leiria – que visa precisamente reforçar o trabalho com os parceiros e as comunidades locais.»
Face a esta ação, em parceria com a La Redoute, Susana Pereira evidencia ainda: «Desde que criámos a associação, já conseguimos apoiar mais de 3.200 vítimas, das quais 100 homens… e não queremos parar por aqui. Nesse sentido, esta ação com a La Redoute reveste-se de extrema importância para nós, pois o montante angariado vai ser canalizado para aquisição de materiais e para levar a cabo as obras necessárias para fechar as duas varandas na Casa de Acolhimento de Emergência de Leiria, tornando-a assim mais quente e aprazível para as vítimas e descendentes menores que acolhemos. A partir de uma missão comum – sensibilizar e trazer à discussão a violência doméstica, reforçaremos a atenção que é dada a esta problemática e teremos mais força para apoiar estas vítimas e fazer a diferença.»
A La Redoute está em Portugal desde 1988. Foi fundada em França em 1837 por Joseph Pollet, oriundo de uma família rural que se instalou em Roubaix e abriu a primeira fábrica de fiação de lãs criando processos inovadores, tanto ao nível da produção como ao nível da comercialização dos produtos. Em poucos anos, a marca alcançou o sucesso que lhe permitiu ser reconhecida a nível internacional. Em Portugal conta com elevados índices de notoriedade. Do tradicional catálogo de venda à distância, evoluiu para um modelo de e-commerce e hoje faz o percurso que permite afirmar-se como marca omnicanal. Em outubro de 2020 abriu a primeira loja física em Lisboa, um espaço com 400 metros quadrados dedicado a mobiliário e decoração. Novas funcionalidades e serviços são continuamente lançados; a nova plataforma logística é uma das mais modernas da Europa; a aposta na inovação e o foco no cliente são considerados essenciais. A preocupação com a rápida afirmação de uma política de sustentabilidade e responsabilidade social é uma realidade e está na base de todas as ações da marca. Em abril de 2018, o Grupo Galeries Lafayette, através da sua holding Motier, anunciou a finalização de aquisição da participação maioritária, de 51%, da La Redoute.