Burnout, uma chama que (nos) apaga

Segundo um estudo recente, 52% de trabalhadores demonstram sintomas ligados a esgotamento, mais 9% do que numa pesquisa semelhante em momento pré-Covid.

Texto: Patrícia Barardo

.

Comecemos por esclarecer o que é o burnout. Segundo a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), «o burnout ou síndrome de esgotamento profissional é um tipo específico de stresse ocupacional, ou seja, de stresse provocado pelo trabalho. Caracteriza-se, sobretudo, pela exaustão emocional e pela diminuição do envolvimento pessoal no trabalho.»

A verdade é que esta síndrome está cada vez mais presente nos nossos dias. Ou já passámos por momentos de elevado stresse ou conhecemos alguém que já tenha experienciado esta sensação de exaustão profissional.

Segundo um dos estudos mais recentes realizados pelo maior portal de pesquisa de empregos dos Estados Unidos (Indeed), 52% de trabalhadores demonstram sintomas ligados a esgotamento, mais 9% do que numa pesquisa semelhante em momento pré-Covid. De acordo com um estudo deste ano realizado pela MetLife Benefit Trends, o burnout aumentou 25% desde abril de 2020.

É efetivamente algo que nos deve preocupar e sobre o qual devemos estar atentos. É algo que surge de forma continuada e não de um dia para o outro.

.

Sinais que nos devem chamar à atenção (OPP)?

1. Exaustão emocional (esvaziamento emocional, desgaste da nossa empatia e diminuição da compaixão pelo outro)

2. Menor realização profissional (avaliamo-nos de forma mais negativa, tal como avaliamos como mais negativa a nossa situação no trabalho e a forma como o estamos a realizar)

3. Menor motivação, propósito e envolvimento/dedicação ao nosso trabalho

4. Sintomas físicos (como maior fadiga, dores musculares e/ ou enxaquecas, alterações ao sono ou nos níveis de tensão arterial, entre outros)

5. Menor bem-estar e satisfação com a vida em geral

6. Deterioração das relações sociais e familiares

****

Na GO Coaching e nos acompanhamentos que realizamos juntos dos nossos clientes, quer empresas, quer particulares, estamos bastante atentas a estes sinais para que possamos atuar rapidamente e de forma eficaz.

Procurar ajuda, encontrar mecanismos de proteção e desenvolver competências para responder de forma ajustada aos desafios profissionais diários são os passos necessários para gerirmos as situações de burnout.

.

Nota: imagem GO Coaching

.

»»»» Patrícia Barardo é partner e coach da GO Coaching.

Scroll to Top