Dados de um estudo do Observador Cetelem mostram a relação dos consumidores portugueses com as suas casas nestes tempos de pandemia. Tempos de mudanças que trazem novos hábitos, de comportamento e de consumo.
Texto: Redação Human
O Observador Cetelem anuncia os dados do estudo «A relação do consumidor com a sua casa em tempos de mudança». Entre outras, destaque para algumas das conclusões:
– Os portugueses tencionam gastar mais até ao fim do ano, nomeadamente em computadores (357,65 euros), smartphones (409,40) e grandes eletrodomésticos (357,65). Do lado oposto, entre as categorias com suficiente expressão para avaliar um valor médio, os livros (70,76), os pequenos eletrodomésticos (74,86) e os equipamentos e as roupas desportivas (94,44) são aqueles com uma média de gastos mais reduzido.
– Nos últimos três meses, os bens que os portugueses mais tencionam comprar são o calçado/ a roupa (36%), seguindo-se os livros (15%) e os equipamentos/ roupa desportiva (15%).
– Mesmo com o regime de teletrabalho, os portugueses não sentiram necessidade de criar um espaço de trabalho/ estudo (34%). 31% dos inquiridos referiu que já tinha um espaço para esses efeitos. Dentro dos que criaram um espaço para trabalho/ estudo, 17% fizeram-no na sala e 6% no seu próprio quarto, maioritariamente os jovens dos 18 aos 24 anos (25%). Apenas 2% o fez num escritório.
– A sala é a divisão onde os portugueses passam mais tempo (94%). De seguida o quarto (83%), que é também a divisão onde a grande maioria dos jovens até aos 25 anos passam mais tempo (96%).
– 13% dos inquiridos querem apenas equipar/ reequipar as divisões: 44% mencionam a cozinha, 33% a sala e 14% os quartos.
Há 20 anos em Portugal, o Observador Cetelem é um centro de estudos sobre consumo e comércio mundial – em sectores tão distintos como distribuição, automóvel, entre outros. Esses estudos são fontes de informações e ideias ao serviço dos agentes económicos, procurando o Observador Cetelem ser uma referência e um parceiro privilegiado dos principais atores do mundo automóvel e do consumo.