«Festival Caldo de Peixe 2018»
Potenciar a economia do mar

A vila de Rabo de Peixe, em São Miguel, Açores, acolhe pela sexta vez um evento que já dispensa apresentações.

Texto: Redação Human

 

É um evento gastronómico que já dispensa apresentações. Por três razões: porque faz mexer a economia de uma das localidades com maior potencial dos Açores: Rabo de Peixe; porque dá a conhecer ao cada vez maior número de pessoas que o visitam como a simplicidade (de ingredientes) pode ser um incentivo à criatividade; porque é pura diversão. Além da vertente gastronómica, há música (este ano José Cid é o grande cabeça de cartaz) e muita animação paralela (baile de pescadores, peças de teatro, DJs convidados).

Estas são apenas três motivos de peso para ir até Rabo de Peixe nos dias 20 e 21 de Julho. Na sua sexta edição, o «Festival Caldo de Peixe» é mais uma vez organizado pelo Clube Naval de Rabo de Peixe e pela Associação de Pescas de Rabo de Peixe (APRAP) e promete o encontro perfeito entre a experiência dos homens do mar e os chefs convidados na execução dos pratos apresentados, a começar obviamente pelo caldo de peixe (apresentado em várias versões) e no já famoso hambúrguer de cavala – mais um exemplo de sucesso de um prato feito à base de um produto considerado de segunda.

Provando a máxima sintonia com os grandes temas atuais – e sendo o mar o recurso quase único de subsistência da região –, é de destacar a decisão de, nesta edição, se tentar evitar ao máximo o uso do plástico (responsável pelo flagelo ambiental de que tanto se fala). Assim, os pratos e os talheres de plástico serão substituídos por outros em metal, cana de bambu ou cerâmica. Porque o exemplo cabe a todos.

Antes da festa no porto de pescas de Rabo de Peixe, há que assistir, na sexta-feira, dia 20 de Julho, no Cine Teatro Miramar, a um seminário dedicado ao tema «Mar, Gastronomia e Inovação». Um conjunto notável de oradores vão abordar temas fundamentais e relevantes para o desenvolvimento da economia de mar.

Os preços para o evento começam nos cinco euros. Um valor quase simbólico quando se trata de colocar cada vez mais no mapa toda a riqueza de uma terra em pleno crescimento e que tem o enorme talento de transformar em muito tudo o que o mar lhe dá.