«Veggie Fest»
Um festival vegetariano citadino e descomplicado

Nos dias 14 e 15 de outubro, realiza-se o «Veggie Fest», na Oliva Creative Factory, em São João da Madeira. Trata-se da primeira edição de um evento citadino e descomplicado que promete repetir-se noutras cidades.

Por Francisca Rodrigues

 

A ideia do evento é dar a conhecer novas e saborosas opções gastronómicas. Haverá de tudo um pouco: da comida saudável ao fast-food, com equilíbrio e, acima de tudo, com sabor. Só não haverá carne, nem peixe, nem tão pouco marisco.

A organização do primeiro «Veggie Fest» quer provar que a alimentação vegetariana é acessível, fácil e deliciosa. Pedro Andrade e Rosário Alves intitulam-se «amantes de comida saudável, deliciosa e amiga dos animais». São os mentores e coordenadores do projeto.

«Não pretendemos forçar mudança de mentalidades e hábitos, mas queremos que o nível de conhecimento aumente, porque ainda há muitos tabus associados ao vegetarianismo», esclareceu Pedro Andrade. «As nossas portas estarão abertas para os vegetarianos, mas queremos também receber todos os curiosos e até os céticos», acrescentou Rosário Alves.

O «Veggie Fest» tem uma componente lúdica, festiva e também pedagógica. Prova disso é a associação às escolas e a clubes desportivos da região. Isto numa altura em que também a legislação começa a abrir portas à introdução de refeições vegetarianas, importando aumentar o leque de informação. Começar pelos mais pequenos, entende a organização, é apostar em gerações vindouras mais esclarecidas e ecologicamente mais comprometidas.

Durante os dois dias do festival, vai haver degustações, palestras, sessões de show cooking e workshops. A tempo inteiro estarão disponíveis um mercado biológico, bancas de apresentação e venda de produtos alimentares e não alimentares e ainda vários espaços de fast-food vegetariana.

A entrada no festival custa três euros para um dia ou cinco euros para os dois dias. Para consultar o programa e escolher o que ver e onde participar, basta visitar o site do festival.

Depois desta primeira edição, a organização pretende replicar o formato noutras cidades do país, levando informação ao maior número de sítios e pessoas.