«Randstad Employer Brand Research 2017»

Um bom equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, assim como um ambiente laboral agradável, é enumerado por um cada vez maior número de trabalhadores, particularmente millennials e mulheres, como fatores decisivos na hora de escolher a empresa onde trabalhar. De acordo com o abrangente estudo «Randstad Employer Brand Research 2017», promovido pela Randstad com a Kantar TNS, não basta um bom ordenado e segurança laboral para atrair os melhores colaboradores.

A nível global, os funcionários consideram que existir um equilíbrio entre a vida laboral e a vida privada é um fator cada vez mais relevante, tendo subido do quarto ao terceiro lugar no ranking de prioridades, comparativamente com o ano passado. São maioritariamente as mulheres e os millennials que tendem a olhar para além das qualidades de remuneração e da segurança laboral, preferindo um ambiente de trabalho positivo. «Com o objetivo de atrair funcionários motivados e envolvidos, as organizações não devem esquecer a importância de criar um bom equilíbrio entre o trabalho e a vida privada, promovendo uma atmosfera de trabalho agradável», assinalou José Miguel Leonardo, chief executive officer (CEO) da Randstad Portugal.

 

Não basta um bom salário

Receber um salário sólido e ter uma segurança no trabalho garantida a longo prazo são mencionados por 58% e 46% dos inquiridos (respetivamente) como atributos importantes para o nível de atratividade de uma organização. Logo de seguida, 45% dos inquiridos aponta para um bom equilíbrio entre a vida profissional e a privada e 43% um ambiente de trabalho agradável como elementos imprescindíveis para trabalhar numa empresa.

 

Tecnologia e ciências da vida entre os sectores mais atrativos

Segundo o «Randstad Employer Brand Research 2017», o sector tecnológico, as tecnologias de informação e as ciências da vida são considerados como tendo maior atratividade laboral.

Serviços financeiros, bens de consumo rápido (FMCG), logística, serviços e hospitalidade apresentam, respetivamente, 41%, 40%, 40%, 38% e 33% das preferências dos inquiridos. Nestes sectores, oito em cada 10 trabalhadores considerariam a hipótese de mudar de área por diversas razões. 27% afirma não estar muito envolvido ao seu sector atual, e 33% mudariam de emprego caso os salários e os benefícios fossem, pelo menos, semelhantes aos do seu trabalho atual.

 

Perceção em relação ao trabalho automático e à necessidade de formação

Um número significante de entrevistados em todo o mundo afirma que a automação terá um efeito positivo no seu emprego atual. Apenas 40% considera que não.

Uma vez que o trabalho automático reduz as tarefas de rotina e liberta tempo para que os trabalhadores se dediquem a projetos mais desafiantes, também fará com que determinadas competências fiquem obsoletas. Como consequência, as empresas podem precisar de recorrer à formação. Quando questionados sobre a sua posição em relação à necessidade de formação, 58% dos funcionários em todo o mundo ficariam satisfeitos, desde que o salário se mantenha ou aumente.

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O «Randstad Employer Brand Research 2017» capta as opiniões de mais de 160 mil entrevistados em 26 países e projeta as tendências no mercado laboral numa escala mundial. Os participantes são do público geral, com idades entre os 18 e os 65 anos, em 5.495 empresas. O estudo é conduzido desde 2000 pela Randstad e pela Kantar TNS. Os indivíduos inquiridos para a pesquisa de 2017 foram entrevistados entre setembro e dezembro de 2016.

O «Randstad Employer Brand Research 2017» é apresentado como «o estudo mais independente, compreensivo e abrangente de employer branding, capaz de identificar os empregadores mais atrativos entre milhares de empresas». Mais do que um ranking ou uma eleição, fornece insights sobre as perceções e os drivers de escolha de potenciais funcionários, tendo em conta as preferências dos indivíduos em relação a certa indústria ou empresa e as motivações individuais no que toca a procurar outro emprego ou a manter-se no mesmo.

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