Mora teve recorde de nascimentos em 2016

O concelho de Mora assistiu em 2016 ao nascimento de 33 bebés, correspondendo a subsídios no valor de 24 mil euros, número nunca atingido aí desde que a autarquia subsidia a natalidade.

Este aumento de 70% face a 2015 já era expectável, dado que em novembro daquele ano a vila alentejana chegou a ter 26 grávidas ao mesmo tempo.

Em 2016, nasceram 21 primeiros filhos, nove segundos e três terceiros.

Até hoje, a Câmara Municipal de Mora já subsidiou em 221.500 euros 288 bebés morenses desde que iniciou a sua política de incentivos, contabilizando 169 primeiros filhos, 82 segundos, 27 terceiros, sete quartos e dois quintos.

A edilidade lançou em outubro de 2004 a sua política de apoio à natalidade, tendo atribuído nos últimos meses desse ano 4.000 euros de subsídio, correspondentes a seis nascimentos.

Em 2005, o número de nascimentos subsidiados subiu para 14, correspondentes a 11.000 euros. O boom populacional verificou-se em 2006, ano em que os subsídios atingiram os 15.000 euros devido ao nascimento de 24 bebés morenses, 15 masculinos e nove femininos.

Em 2010 nascerem 31 bebés, ano recorde que foi agora batido pela natalidade verificada em 2016, 33 novos morenses.

Apesar de subsidiar os nascimentos no concelho, com 500 euros para o primeiro filho, 1.000 para o segundo e 1.500 para o terceiro, a autarquia considera que a fixação das pessoas no concelho deve-se, sobretudo, às condições de desenvolvimento sustentado que a região atravessa, nomeadamente a consolidação da pequena indústria e o incremento do turismo, para além das medidas que a autarquia tem disponibilizado de apoio à habitação jovem.

O aumento dos postos de trabalho no comércio e na restauração – a que a abertura do Fluviário não é alheia, bem como o Museu do Megalitismo, recentemente inaugurado – são outros sinais para a fixação da população e também para a imigração de concelhos vizinhos.