Com o aproximar do final do ano, muitos profissionais estão a experienciar mais stress devido à pressão em terminar projetos com deadlines apertadas, aos compromissos sociais e ao desafio de alcançar o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional.
A empresa global de soluções de talentos Robert Walters partilha a importância de os profissionais identificarem atempadamente se estão a sofrer de burnout, um estado de exaustão mental e físico que pode afetar não só a produtividade, mas também o bem-estar de cada um.
A importância de identificar os sinais de esgotamento para conseguir lidar com eles
O esgotamento acumula-se de forma gradual, muitas vezes sem se dar conta até que realmente começa a afetar o ânimo, tendo consequências no desempenho diário. Por exemplo, há profissionais que dormem pior, outros que têm grandes dificuldades em concentrar-se no trabalho, e há aqueles que podem sentir mudanças constantes de humor face ao stress laboral.
David Ferreira, country diretor na Robert Walters Portugal, assinala: «Existe uma relação direta entre a carga de trabalho e o aumento não só do esgotamento, mas também na falta de motivação para o colaborador realizar o seu trabalho nos últimos meses do ano. Esta situação intensifica-se à medida que é necessário finalizar projetos, cumprir objetivos e começar a planear o ano de 2025. Além disso, ter de ajustar a nossa agenda pessoal para conseguirmos estar presentes em todos os eventos de Natal não ajuda a minimizar o stress.»
Alguns sinais que podem identificar se um profissional está a sofrer uma situação de burnout são a fadiga constante, a dificuldade em concentrar-se ou manter-se motivado, ou sentir-se mais irritado e desconectado do trabalho. Reconhecer desde cedo os sinais de alerta é o primeiro passo para recuperar o controlo. Para tal, devem ser estabelecidos limites e priorizar o autocuidado de forma a preservar a saúde mental e o bem-estar.
Não importa quando, mas é necessário pedir ajuda
Quando o burnout começa a afetar significativamente a qualidade de vida e o funcionamento diário de uma pessoa, é necessário reconhecer o problema e falar abertamente sobre ele com a equipa de recursos humanos ou com o responsável direto. O principal objetivo deve ser ajustar as prioridades e delegar tarefas quando estas se tornam difíceis de gerir.
O responsável refere: «Claro que contar com ajuda psicológica profissional é necessário quando a situação afeta tanto profissional como pessoalmente o indivíduo. Procurar ajuda não é um sinal de fraqueza, hoje em dia as empresas veem-no como um passo proativo em direção à resiliência.»
O burnout é um desafio, mas também é uma oportunidade para reavaliarmos prioridades, bem como reenfocarmos os nossos objetivos e os próximos passos na nossa carreira profissional. Reconhecer os sinais e estabelecer limites adotando o autocuidado permite enfrentar o stress com a chegada ao final do ano e entrar em 2025 com energia e motivação renovadas.
A Robert Walters
Fundada em 1985, a Robert Walters é uma empresa global de soluções de talentos que opera em 31 países em todo o mundo. Apoia as empresas a construir equipas de alto desempenho e ajuda os profissionais a desenvolver carreiras significativas. A sua base de clientes abrange desde as principais empresas do mundo até PMEs (pequenas e médias empresas) e start-ups. Oferece três serviços principais:
– Recrutamento profissional especializado – engloba recrutamento permanente e temporário, executive search e gestão temporária.
– Outsourcing de recrutamento – permite que as empresas transfiram todas ou parte das suas necessidades de recrutamento para a própria Robert Walters, seja por meio de subcontratação de processos de recrutamento (RPO) ou soluções de força de trabalho contingente (CWS).
– Talent advisory – apoia o crescimento das empresas através de inteligência de mercado, desenvolvimento de talentos e consultoria de futuro do trabalho.
Os 3.600 funcionários da Robert Walters são apaixonados por capacitar pessoas e empresas a realizarem o seu potencial único. A empresa dedica tempo para ouvir e conectar-se totalmente com as pessoas e organizações com as quais tem parcerias. É na sua capacidade de entendê-los e criar e partilhar as suas histórias únicas que procura diferenciar-se.
Nota: imagem Robert Walters