APCC comenta greve em contact centers

No seguimento da greve na indústria de contact centers agendada para o período do Natal, a APCC – Associação Portuguesa de Contact Centers divulgou um comunicado assinalando que o impacto na atividade da maioria dos seus associados foi nulo, sem qualquer prejuízo para o bom funcionamento e a eficiência das operações. 

Fazendo notar que «esta greve carece de contexto que a justifique», a APCC referiu ainda que defende um sector com importância relevante para o emprego e para a economia nacional, com forte impacto na criação de emprego e oportunidades para as pessoas, aumentado a competitividade do país e contribuindo para a criação de riqueza. Destacou ainda o facto de o sector dos contact centers empregar em Portugal mais de 104 mil pessoas, sendo a formação, a valorização e a dignificação dos seus profissionais uma prioridade.

Adicionalmente, a APCC refere que o número de pessoas empregadas na indústria de contact centers está a crescer a um ritmo acentuado e substancialmente superior ao crescimento anual do emprego nacional. O «Estudo de Caracterização e Benchmarking», com dados de 2022 e elaborado pela APCC, mostra que os contratos sem termo continuam a dominar (55%), enquanto o trabalho temporário representa apenas 5,6% dos contratos. Para a associação, a indústria de contact centers desempenha tarefas hoje indispensáveis para o sucesso das empresas e de outras instituições, sendo marcada por um elevado dinamismo, pela inovação e pela inclusão.

A APCC é constituída por 116 empresas, representando 12 sectores da economia, com a missão de desenvolver sustentadamente o mercado de contact centers em Portugal.