Imperial fatura 39 milhões de euros e cresce 11%

A Imperial – a maior produtora nacional de chocolates e que este ano celebra o nonagésimo aniversário – fechou o último ano fiscal (de 1 julho de 2021 a 30 de junho de 2022) com uma faturação de 39 milhões de euros. Os resultados obtidos significam um aumento do volume de negócios em 11% face ao exercício anterior. O peso das vendas nacionais representou, neste período, 70% da faturação total da empresa, com a exportação a crescer 36%. A exportação continuará a ser um eixo estratégico de desenvolvimento da empresa, pois representou no último ano fiscal 30% do volume de negócios.

Fundada em 1932 em Vila do Conde, a Imperial conta com uma equipa de 250 colaboradores, sendo detentora das principais marcas nacionais do sector, como Regina, Jubileu, Pintarolas, Allegro e Pantagruel. Ao longo dos últimos 90 anos de atividade, a empresa tem traçado um caminho sólido que a levou à liderança da indústria chocolateira nacional, através da introdução de um vasto portefólio de produtos, para diferentes segmentos de mercados, que aliam tradição e inovação.

Para dar suporte a esta trajetória de crescimento, está em curso um investimento de sete milhões de euros numa nova linha de fabrico de chocolate, que tornará a Imperial cada vez mais preparada para os desafios atuais. A flexibilidade de oferta, com grande variedade e grande adaptação a vários perfis de consumidores, continuará a ser um dos principais focos da empresa.

A estratégia de lançamento de novos produtos responde eficazmente às tendências de mercado atuais e tem permitido que as marcas da Imperial garantam lugares cimeiros nos seus segmentos. É o caso da Regina, líder no mercado de figuras de chocolate e nas Amêndoas de Páscoa, neste último caso com liderança partilhada com a Jubileu. A marca Jubileu distingue-se pelo facto de ser premium, caracterizando-se por deter um posicionamento relevante no segmento do chocolate negro com sabores exóticos e assumindo-se como a mais expressiva em termos de mercados externos. A Pintarolas lidera no segmento de pastilhas para o público infantil e a Pantagruel – marca que há várias gerações desafia a criatividade dos portugueses na cozinha – é líder destacada no segmento de culinária.

«Os últimos anos têm sido particularmente desafiantes, quer pelo impacto da pandemia nos padrões de consumo, quer agora pela pressão da instabilidade política na Europa, que teve como efeitos imediatos fortes incrementos dos custos das matérias primas e dos materiais de embalagem, logísticos e energéticos», assinala Manuela Tavares de Sousa (na foto), presidente do Conselho de Administração da Imperial, que ainda assim projeta 2023 como um ano de crescimento: «Embora conscientes de que será um ano desafiante, estamos certos de que vamos continuar a reforçar a posição da Imperial na liderança do mercado português do chocolate e nos mais de 50 mercados onde comercializamos as nossas marcas.»