O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) está a acolher esta semana a reunião de arranque do projeto europeu E³UDRES² Ent-r-e-Novators, que pretende ser um dos pilares de suporte da aliança universitária E³UDRES² na sua dimensão da investigação, desenvolvimento e inovação (ID&I).
A decorrer em formato híbrido a partir do campus de Setúbal do IPS, o encontro abriu com as boas-vindas da Presidência do IPS, prosseguindo com uma apresentação dos participantes e equipas de trabalho e com a intervenção de Alina-Maria Bercea, responsável da Comissão Europeia pelo projeto. Ao docente e investigador do IPS, Luís Coelho, que lidera a equipa de coordenação, coube a apresentação global do projeto, cujos detalhes serão desvendados ao longo dos dois dias de reunião.
Liderado pelo IPS, o projeto E³UDRES² Ent-r-e-Novators reúne assim os seis parceiros fundadores desde consórcio europeu em construção desde 2020 e estará no terreno até 2025 com a missão de fazer um levantamento das condições do trabalho de investigação no extenso campus da E³UDRES² – de Portugal à Letónia, passando por Hungria, Roménia, Áustria e Bélgica.
O projeto é financiado pela Comissão Europeia, através do programa Horizonte Europa, no quadro do seu pilar respeitante à excelência científica (call HORIZON-WIDERA-2021-ACCESS-05), que pretende fortalecer a capacidade de investigação e inovação das instituições de ensino superior europeias e respetivos ecossistemas.
Em 36 meses de trabalho, o projeto Ent-r-e-Novators propõe-se realizar um diagnóstico do património já existente nesta parcela do território europeu em matéria de investigação e inovação, debruçando-se em áreas fundamentais como infraestruturas, equipamentos e recursos humanos, atividades, linhas, grupos e redes de ID&I, bem como políticas e práticas de ciência aberta e de envolvimento com a sociedade.
O projeto tem como resultados esperados o desenvolvimento conjunto de estratégias, associadas a cinco diferentes módulos de transformação, bem como a execução dos respetivos programas piloto, de forma a que «se desbloqueie o nosso potencial de excelência em investigação e inovação, para acelerar a transformação num Centro Europeu Multi-institucional de Investigação e Inovação para Regiões Inteligentes e Sustentáveis», refere a equipa de coordenação, do IPS.
Neste processo de construção de uma agenda comum de ID&I, a grande meta é potenciar a investigação de e para a regiões envolvidas – que está no ADN da E³UDRES² – através, não só do reforço da cooperação das instituições do ensino superior (IES) com o meio envolvente, trabalhando modelos de cooperação mais integrados e trabalhados a longo prazo, como também de uma maior proximidade e envolvimento dos cidadãos, transformando as IES em instituições mais abertas e conectadas.