A Tangível, consultora human-centered design, pioneira em Portugal, aumentou o leque de cursos de formação ministrados na Tangível Academy, para responder ao aumento da procura por parte de profissionais e organizações que estão cada vez mais interessados em metodologias e técnicas associadas à abordagem de human-centered design.
Desde 2020, com a explosão dos serviços digitais e as alterações no mercado tecnológico, quer nacional, quer global, a necessidade de formação nesta área foi exacerbada. Para além de novas edições da Certificação UX-PM, formação internacional ministrada exclusivamente pela Tangível em Portugal e em Angola, até ao final do ano vão decorrer outras formações, nomeadamente em Design System (formação remota), Design Thinking (formação remota) e testes com utilizadores (formação presencial em Lisboa).
Os cursos da Tangível Academy – ministrados em edições presenciais e remotas síncronas com os formadores – funcionam em regime de turma aberta ao público em geral ou in-company. A formação in-company é dada a profissionais e equipas da mesma organização.
«A formação em human-centered design é um processo fundamental para o desenvolvimento das pessoas, das empresas e, em consequência, dos produtos. Capacita os profissionais, transforma o mindset das equipas, cria espaço para reflexão e aumenta os níveis de maturidade dos processos de UX nas organizações», explica André Carvalho, co-chief executive officer (co-CEO) da Tangível.
Criada e lecionada por profissionais experientes na área de UX, a oferta formativa da Tangível Academy organiza-se em três áreas principais de competências, através de cursos e workshops: Estratégia e Transformação, UX Research e Design de Experiências. Entre as organizações que já participaram em formações da Tangível Academy contam-se Médis, Vodafone, Santander, Worten, Feedzai, Critical Software, Siemens, Cofina, Volkswagen, Cetelem e SIBS em Portugal. O Banco Millennium Atlântico e a UNITEL são alguns exemplos em Angola.
«O feedback imediato dos profissionais e organizações tem sido bastante positivo, mas o mais interessante é acompanhar os profissionais e as empresas na sua evolução, como parceiros para o crescimento da sua maturidade em UX. O aumento da recorrência e da escala dos nossos serviços junto dos nossos clientes tem sido consistente. Por exemplo, cada vez mais integramos o plano de formação a médio e longo prazo de várias organizações, o que é um ótimo feedback», avança Sandra Mouta, responsável pela Tangível Academy. Mais: «Quanto ao feedback direto, os aspetos que têm sido mais valorizados nas avaliações das nossas formações passam pelo equilíbrio entre o rigor do conhecimento técnico e os momentos de partilha da experiência real dos formadores; a relevância das temáticas e a adaptação ao nosso mercado; a proximidade entre as pessoas, porque temos cuidado a dimensionar as turmas e o número de formadores por sessão; e a componente prática das formações.»
As formações podem decorrer em locais selecionados e preparados pela Tangível Academy, por exemplo nos polos empresariais que acolhem os escritórios do Grupo Tangível ou fora deles, ou ainda nas instalações das próprias empresas, no caso das edições in-company.
«Até há algum tempo, havia um desconhecimento geral sobre os vários benefícios que uma abordagem human-centered pode trazer ao desenvolvimento de produtos, sistemas ou serviços; e consequentemente os riscos de não se implementar. Hoje, com o aumento da atividade de empresas tecnológicas no país e uma maior capacitação e especialização dos profissionais da área, esta sensibilidade começa a estar presente», explica André Carvalho, acrescentando: «Neste momento, mesmo havendo a sensibilidade e boas intenções, existe ainda desconhecimento sobre a forma de implementar os processos e as práticas de UX de uma forma eficiente nas organizações, principalmente envolvendo os diferentes níveis de decisão num projeto. Por este motivo, é fundamental esta sensibilidade e o conhecimento não estar centrado nos profissionais de UX. Deve ser disseminado pela organização, porque só se consegue implementar uma abordagem human-centered com processos multidisciplinares, abrangentes e iterativos.»
A formação sempre fez parte das atividades da Tangível, como meio para, juntamente com a consultoria, aumentar o nível de maturidade em UX nas organizações. Por este motivo, a formação foi inicialmente pensada como um complemento das atividades de consultoria para transferir conhecimento de uma forma mais estruturada para as organizações e capacitar os profissionais que continuam nas empresas no final de um projeto. Além disso, a formação, tal como é pensada e implementada na Tangível Academy, dada por profissionais experientes na área e muito próxima das pessoas que a frequentam, é um momento fundamental para preparar os contextos e as equipas para a mudança. Ao nível estratégico, a Tangível Academy trabalha a disseminação da abordagem human-centered e os processos e ferramentas de UX a todos os níveis da organização, envolvendo decisores, stakeholders, gestores de produto e equipas multidisciplinares, incluindo profissionais de diferentes sectores, como TI, marketing, negócios e outros. A certificação UX-PM e o curso de Design Thinking são exemplos de formações com esta vertente mais estratégica e executiva. O segundo pilar relaciona-se sobretudo com a especialização técnica dos profissionais de UX. À medida que a maturidade em UX das empresas vai aumentando, o âmbito e a escala das operações de UX design também cresce.
«Nesse sentido, surge a necessidade de os profissionais assumirem papéis menos generalistas, em que a especialização de competências se torna fulcral. Na Tangível Academy, criámos cursos especialmente desenvolvidos com base nestas necessidades, como os cursos de UX Writing, Design Systems ou Testes de Usabilidade», assinala Sandra Mouta a finalizar.