Doutor Finanças cria Departamento de Business Technology

O Doutor Finanças, empresa especializada em finanças pessoais e familiares, nomeou Ricardo Lopes (na foto) para diretor do Departamento de Business Technology, que acaba de criar.

«Este Departamento há muito que tem vindo a ser pensado e estruturado, mas faltava-nos a pessoa certa, para podermos começar a operacionalizá-lo», assinala Rui Bairrada, chief executive officer (CEO) do Doutor Finanças, acrescentando: «Somos uma fintech de origem, e além do nosso departamento de IT [tecnologias de informação], criámos agora a área de Business Technology, para termos maior capacidade de resposta para projetos de curto prazo, que têm na sua dinâmica uma lógica de gestão diferente da área de IT, in house

O Departamento de Business Technology, liderado por Ricardo Lopes, terá assim como propósito a implementação de tecnologias em projetos que visam acelerar a resposta do negócio às necessidades do cliente, melhorando processos, produtos e serviços, gerindo ao mesmo tempo integrações com parceiros, serviços ou fornecedores externos. Vai ajudar a dotar o especialista em finanças pessoais e familiares de ferramentas novas e mais diversificadas, que permitam aumentar a resposta tecnológica da empresa, com o objetivo de desbloquear projetos de curto prazo. 

Em 2022, a área de inovação do Doutor Finanças deverá recrutar cerca de 20 pessoas, com perfis variados, como fullstack developers, project managers, e developers multifacetados. Especificamente para o Departamento de Business Techonology, os perfis que vão ser integrados são: senior developers (programador de software com um mínimo de cinco anos de experiência, que domine PHP e MySQL) e technical product managers (com experiência a liderar equipas técnicas e a criar projetos e especificações).

Ricardo Lopes frequentou o curso de Gestão e Administração Pública, no ISCSP, tendo mais tarde optado por estudar programação no Citeforma. Encontra-se há 11 anos na área de desenvolvimento de software, tendo começado uma pequena software House. Posteriormente, integrou a equipa da Easypay, nomeadamente para ajudar a desenvolver a plataforma de pagamentos utilizada pelos clientes.

Com uma breve passagem pelo Sapo, na equipa de wallet, decidiu, em 2014 ir para a Alemanha, onde integrou a equipa SellerCenter da Rocket Internet. Esta equipa era responsável por desenvolver o software de marketplace que todas as empresas de e-commerce da Rocket utilizavam. Posteriormente, este departamento tornou-se numa empresa independente, onde Ricardo Lopes liderou equipas que trabalharam no SellerCenter, bem como a equipa que fez o agregador de marketplaces (ao nível do país, chamado SellerCenter Express) e a equipa que fez a search and recommendation engine (Datajet).

Em 2017, voltou a Portugal a convite do CEO da Easypay para se tornar chief technology officer (CTO) da empresa e ajudar a plataforma a progredir tecnologicamente, saindo do tradicional stack de LAMP para utilizar arquitetura de micro-serviços em cima de kubernetes (entre outras).