Transformação digital nas escolas
Um futuro bem presente

O sector da educação viveu nos últimos tempos a transformação mais dramática da sua história moderna, como consequência da pandemia de Covid-19. Esta foi uma mudança sem precedentes, que introduziu novas ferramentas e dinâmicas no processo de aprendizagem.

Texto: Manuel Couto

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Se as tecnologias digitais introduzidas as escolas, no último ano e meio, tiveram como objetivo minimizar o impacto negativo da pandemia, certo é que ficaram estabelecidas de forma permanente, como consequência do seu benefício e rápido desenvolvimento e adaptação, por parte da comunidade escolar.

Através deste processo de digitalização da experiência de aprendizagem, professores e alunos podem melhorar as suas competências, com um objetivo comum: criar um processo educativo mais atraente e eficaz, adaptado às necessidades da nova sociedade.

Com este fim, é necessária uma equidade digital na educação, onde todos os alunos possam ter acesso aos recursos de aprendizagem. Promover o processo de transformação digital nas escolas, significa permitir que os estudantes acedam aos benefícios da personalização, criando planos de estudo baseados em big data para dar forma ao seu futuro.

Contudo, a transformação digital no ensino é acompanhada de uma questão cultural: as plataformas de aprendizagem digital estão literalmente a rasgar as fronteiras geográficas e culturais, o que permite aos professores levar ao conhecimento mais além, potenciando o mesmo a uma escala mundial.

Um dos impactos mais poderosos e positivos da transformação digital no ensino é a possibilidade de construção de programas de aprendizagem de uma forma mais rápida e com melhores conteúdos, que podem ser desenvolvidos por profissionais de deferentes instituições, gerando assim circuitos de comunicação mais eficientes entre os diferentes agentes educativos.

Desta forma, a formação dos professores é fundamental para o êxito da transformação digital no ensino. São necessários educadores preparados, que se sintam capacitados para o uso de ferramentas digitais e queiram utilizá-las da maneira mais eficiente, maximizando a experiência que proporcionam as novas tecnologias educativas.

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»»»» Manuel Couto é coordenador da Kumon Portugal