Mestrado «Empreendedorismo de Impacto e Inovação» supera em muito as expectativas

Arranca hoje, dia 2 de setembro, no campus de Carcavelos da Nova SBE, a primeira edição do mestrado «Empreendedorismo de Impacto e Inovação», programa de Gestão que a instituição criou com a Fundação Calouste Gulbenkian. Surge como resposta aos desafios da atualidade e à crescente procura por formação no ecossistema do impacto. O programa, que inicialmente previa 30 vagas, recebeu um grande volume de candidaturas, o que ditou a abertura de novas vagas, iniciando as aulas no novo mestrado 89 alunos de 17 nacionalidades.

Ao iniciar a primeira edição do mestrado, no ano letivo de 2021/22, a Nova SBE e a Fundação Gulbenkian procuram contribuir com a formação de uma nova geração de empreendedores altamente qualificados para responderem aos desafios económicos, sociais e ambientais que o atual contexto mundial perspetiva, pode ler-se num documento de divulgação.

Trata-se de uma iniciativa que é dirigida a empreendedores que procuram um mestrado customizado, que os apoie na implementação e no desenvolvimento da sua própria ideia de negócio com impacto. Madalena Clara, 28 anos, a quem foi atribuída uma das bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian disponíveis para este mestrado, tem seis anos de experiência a trabalhar com startups em inovação de grandes empresas na área de Gestão. Concorreu ao mestrado ao sentir que seria a oportunidade para renovar a sua formação e traçar um trajeto de impacto em áreas em que pretende focar-se: indústria alimentar, sustentabilidade e vertente de apoio ao cidadão/ consumidor.

Madalena Clara faz parte dos 49% de mulheres e dos apenas 18% de portugueses que integram o mestrado, o qual contou com uma forte adesão de alunos estrangeiros, nomeadamente de nacionalidade alemã (46%). Os restantes 37% têm nacionalidades tão díspares quanto italiana, austríaca, brasileira, sueca, espanhola, peruana, holandesa, chilena, ucraniana, venezuelana, norueguesa, mexicana, zimbabuense e luxemburguesa.

Em termos de formação de base, 71% dos alunos vem das áreas de Economia e Gestão, 9% de Estudos Sociais. Os restantes dividem-se de forma equitativa por áreas diversas como Turismo e Hospitalidade, Ciências Aplicadas, Comunicação e Engenharia.

Pedro Oliveira, diretor académico do mestrado, refere: «O mundo enfrenta vários futuros possíveis, mas qualquer um deles apresenta desafios económicos, sociais e ambientais que se revestem de grande incerteza. O objetivo é promover a capacidade de inovar e empreender, dotando os participantes das ferramentas, da atitude e do conhecimento necessários para serem catalisadores de mudança e prosperidade económica, ambiental e social sustentável. A nossa ambição é que os nossos alunos sejam autores e não apenas espectadores desse futuro.»

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