Quais são os seus limites?

Lançámos uma questão nas nossas redes sociais: «São 23H00 e pela sexta vez este mês recebe um pedido do seu chefe que precisa da sua ajuda inadiável. O que fazer?»

Texto: Patrícia Barardo

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Existe uma série de informações contextuais que podem ser importantes ressalvar e que podem condicionar o tipo de resposta a dar nesta situação.

Mas vamos partir do pressuposto de que esta é uma situação recorrente, que existem pedidos fora de horas para situações com prioridade relativa, que impactam negativamente no equilíbrio da vida profissional e pessoal e que é necessária uma atitude em conformidade para gerir esta situação.

Então, o que fazer?

É cada vez mais imperativo que cada um de nós defina, de forma clara e objetiva, quais são os seus limites. Com o aumento do volume de trabalho a ser realizado em casa, estes limites ficaram mais dúbios e incertos, e perante solicitações e prazos, vemo-nos cada vez mais a ultrapassá-los. Já o fazíamos antes, agora caímos neste erro de forma mais constante.

Há algumas sugestões a considerar no dia-a-dia:

– definir de forma clara o horário de trabalho (quando começo | quando termino);

– criar um momento de «desligar» entre o lado profissional e o lado pessoal (e vice-versa);

– otimizar o dia para nos tornarmos mais eficientes dentro das «oito horas».

– estipular rotinas que permitam definir prioridades de forma eficaz;

– contrariar padrões, como por exemplo: se recebo um e-mail fora de horas, respondo dentro do horário de trabalho

– perceber até que ponto é que sou eu a ultrapassar esses mesmos limites e a compactuar com o padrão;

– influenciar de forma positiva os meus pares para garantir o cumprimento dos limites estipulados;

– comunicar de forma clara e assertiva quando estes limites estão a ser desrespeitados.

Muitas vezes, o que acontece é que o medo das consequências leva-nos a não respeitar as nossas necessidades. E nestes casos, há que perceber se esses medos são reais ou são crenças que nos limitam a colocar em prática esses mesmos limites.

Em ambas as situações, há sempre algo a fazer.

E nós, na GO Coaching, caminhamos lado a lado para, nas sessões individuais, identificarmos exatamente qual a situação e definirmos ações concretas para que possa, no seu dia-a-dia, respeitar e fazer com que os outros respeitem os seus limites.

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»»»» Patrícia Barardo é partner e coach da GO Coaching

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Nota: foto GO Coaching.