Seresco considera desafiante a transformação digital em RH

A era da digitalização, a indústria 4.0, a rutura tecnológica, este é o mundo em que vivemos: robôs, autómatos, inteligência artificial, análise de dados… Mas estarão os departamentos de recursos humanos (RH) preparados para gerir todas estas mudanças? Segundo a Seresco Portugal, empresa tecnológica especialista em processamento salarial e externalização de recursos humanos, provavelmente não, mas não importa porque as empresas terão de enfrentar o desafio.

Num documento da empresa pode ler-se: «A disrupção digital mudou a face das nossas empresas, os processos de produção hoje têm pouco a ver com o que eram há alguns anos, a automação invadiu-nos e mesmo alguns processos cognitivos avançados estão a ser substituídos por inteligência artificial. Indicam-nos as tendências da evolução que cerca de 40% dos nossos empregos atuais vão ser automatizados dentro de 10 a 15 anos. Esta é a era da reorganização acelerada, amanhã uma pequena empresa que ainda nem sequer nasceu vai ultrapassar uma grande empresa./ Alguns estudos mostram que os departamentos de recursos humanos irão crescer pelo menos 1,5 pontos percentuais acima do resto da força de trabalho nos próximos anos. Os profissionais de recursos humanos vão desempenhar um papel cada vez mais importante; sobre a mesa está a necessidade de requalificar os colaboradores das empresas para que possam desenvolver novas funções e recrutar pessoas que tenham potencial para aprender continuamente.»
Rita Mourinha (na foto), responsável da Seresco em Portugal, assinala: «Os gestores de recursos humanos serão necessários para ajudar as empresas a surfar esta onda de perturbação que está a elevar-se sobre nós, capacitando os funcionários e facilitando uma transição bem-sucedida.»

Ainda no documento pode ler-se: «Há também uma preocupação crescente com a ética. Espera-se cada vez mais que as empresas implementem e informem sobre a sua abordagem ética, que atuem de forma responsável nos seus negócios, externamente ao mercado, mas também interiormente aos seus empregados e nas suas práticas organizacionais./ Os profissionais de recursos humanos devem desempenhar um papel de liderança como centro ético das organizações, desenvolvendo e implementando as políticas organizacionais internas e externas necessárias./ Em suma, vivemos um momento de grande responsabilidade e também de grande oportunidade.»