Marionetas nas empresas? Não, obrigada!

Estamos na terceira década do século XXI e infelizmente, segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (OSHA), o bullying no trabalho atinge entre 5% a 20% dos colaboradores.

Texto: Rita Castaño

Este tema de extrema gravidade surge na maioria das vezes na forma de se comunicar, onde o sarcasmo, as opiniões depreciativas sobre a pessoa e o seu trabalho, as humilhações públicas, entre outros comportamentos, são a forma de atuação do agressor.

Algo que se tem verificado é que as vítimas deste tipo de comportamentos são muitas vezes pessoas que têm dificuldade em estabelecer limites e em demonstrar o respeito que têm por si próprias.

Esta forma de estar dá espaço ao agressor para usar a sua vítima como uma marioneta, até ao dia em que a vítima começa a controlar o seu papel na história e a mudar a sua forma de reagir.

Esta mudança de reação deverá passar por:

– conseguir manter uma comunicação assertiva, centrada em factos e dados concretos;

– uma postura não verbal que transmita autoconfiança;

– um foco apenas nas tarefas a cumprir, orientando-se para o que é realista apresentar;

– munir-se do registo de todos os acontecimentos de que foi vítima, registando-os de forma precisa (data, local, frase);

– confrontar o agressor com esses factos, exigindo uma forma de relação diferente no futuro;

– caso nenhum dos comportamentos leve ao resultado desejado, deverá entrar em contacto com um advogado ou com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para realizar a queixa desta situação.

Na GO Coaching ajudamos as pessoas a desenvolverem o seu autoconhecimento e a autoconfiança, no sentido de promoverem relações positivas, satisfatórias e tranquilizantes.

.

»»»» Rita Castaño é founder, partner e coach da GO Coaching

.

Nota: foto GO Coaching.