A Blip, tecnológica do Porto que se dedica ao desenvolvimento de software de apostas desportivas para web e mobile, preencheu as 20 vagas para estágios de nove meses na área das tecnologias de informação e comunicação (TIC) da edição de 2020 do «Programa BETa» (ver aqui), dando como terminado o processo de recrutamento iniciado em abril. Este programa, desenvolvido em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), foi direcionado para jovens recém-licenciados ou com até um ano de experiência profissional.
O «Programa BETa» surgiu do principal produto da Blip, a criação de software de apostas, e conjuga-se com a vertente tecnológica dada a este termo – Beta –, sendo um programa que ainda se encontra em fase de experimentação. O objetivo é captar talento jovem saído da universidade e oferecer-lhes a possibilidade de ter uma primeira experiência no mundo profissional. Para estes estágios, a Blip procurou perfis com formação nas áreas de engenharia, matemática ou design, com boa capacidade de trabalho em equipa e de adaptação a ambientes dinâmicos e que sejam apaixonados por tecnologia.
Contudo, e derivado ao contexto pandémico nacional que impõe algumas medidas de contenção, os colaboradores da Blip permanecem em teletrabalho, o que implica que os estágios sejam realizados remotamente, pelo menos até ao regresso oficial aos seus escritórios no Porto. De momento, a Blip ainda não tem previsão de qual será a organização nessa fase em termos do rácio de colaboradores em trabalho remoto e presencial.
Gisela Oliveira, talent acquisition manager da empresa, refere: «Esta é uma excelente oportunidade para todos os jovens que tiverem interesse no sector das TIC. A Blip proporciona a todos os estagiários não só uma experiência imersiva no mundo do trabalho, mas também a possibilidade de lidar com pessoas de diversas nacionalidades, culturas e backgrounds, algo que hoje em dia é cada vez mais valorizado.»
A responsável relembra que já houve várias histórias de sucesso que nasceram deste programa, e a ideia é que os estagiários sejam posteriormente integrados na estrutura da Blip. «Tudo depende apenas do si e do seu desempenho, temos diversos casos de colaboradores que iniciaram o seu percurso na Blip enquanto estagiários e que hoje desempenham funções-chave na empresa», salienta Gisela Oliveira.