Para o brinde da Passagem de Ano
Duas apostas da Real Companhia Velha

A Real Companhia Velha estreia um espumante rosé e lança a nova colheita do seu Pinot Noir e Chardonnay branco.

Texto: Redação Human

 

«O Douro é o que nós quisermos. Dá-nos o privilégio de podermos fazer uma grande variedade de vinhos, todos com grande qualidade.» A afirmação é do enólogo Jorge Moreira, que quando regressou à Real Companhia Velha, em 2010, teve como um dos vários desafios relançar a empresa no segmento dos espumantes. O objetivo nunca foi o da quantidade, mas o da qualidade. O primeiro espumante desta nova geração nasce da colheita de 2011, sob a marca Séries, e feito com uvas de Chardonnay e Pinot Noir. A aceitação, pela crítica e pelo consumidor, foi excelente, o que ditou o salto de Séries para a marca mãe, ou seja, Real Companhia Velha. O Real Companhia Velha Espumante Bruto branco foi materializado nas colheitas de 2012, 2013 e 2014, chegando agora ao mercado a colheita de 2015.

Embora seja uma empresa bicentenária, a inovação e as experimentações são atributos da Real Companhia Velha destes tempos. Assim, lança não apenas uma nova colheita do seu Bruto branco, mas estreia um Bruto rosé, feito a 100% de Pinot Noir. A estreia do Real Companhia Velha Espumante Bruto rosé faz-se com a colheita de 2013, numa edição limitada a 1.500 garrafas. Sem data prevista de lançamento, na cave está já um Grande Cuvée branco.

São duas novidades que chegam bem a tempo de brindar a 2020.

 

Da uva ao vinho espumantizado

O processo de criação do espumante começa na vinha, com a colheita das uvas a obedecer a critérios específicos, que privilegiam uma acentuada acidez em harmonia com a evolução dos aromas e sabores e que ocorre antes de as uvas atingirem a plena maturação tradicional. Seguindo para a adega, o enólogo Jorge Moreira dita que as uvas sejam submetidas a uma leve prensagem de baixa pressão, seguida de fermentação que, tal como o primeiro estágio, decorre em cubas de inox com controlo de temperatura. Já na garrafa, dá-se uma segunda fermentação e um novo estágio – por um período de quatro e seis anos, respetivamente no branco e no rosé da Real Companhia Velha –, findo o qual se realiza o dégorgement.

 

Real Companhia Velha Espumante Bruto branco 2015

O Real Companhia Velha Espumante Bruto branco é, desde a sua génese, feito a partir da dupla de castas tradicionalmente usadas na produção de champagne: Pinot Noir e Chardonnay. Esta edição, de 2015, revela uma belíssima cor, demonstrando juventude e impressionando mesmo os aficionados por champagne. Fresco e aromático, tem notas frutadas e muito elegantes, que lhe conferem intensidade e carácter. Saboroso e delicado, apresenta surpreendentes notas de brioche, num perfil único para um espumante duriense.

 

Real Companhia Velha Espumante Bruto rosé 2013

Em 2013, a Real Companhia Velha estreou-se na espumantização de um lote monovarietal, de Pinot Noir, o qual viria a apresentar uma cor levemente rosada e com características organolépticas típicas de um rosé. Nascia assim o primeiro Real Companhia Velha Espumante Bruto rosé, de leve cor rosada, com uma excelente expressão no nariz, notas florais e delicadas nuances de frutos vermelhos, mostrando intensidade e complexidade. Na boca, mostra volume, mas muita elegância e finesse, com sabores que se adivinham no nariz e uma acidez viva e refrescante.