Ontem, às 16 horas, chegou a Primavera, trazendo dias mais largos e, espera-se, soalheiros. No Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, além da saudação, o convite é para um passeio junto ao rio.
Texto: Redação Human
Com a chegada da Primavera, o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, passa a estar de portas abertas em horário alargado. Do miradouro, Lisboa, o Rio Tejo e a Rosa-dos-ventos ficam ainda mais bonitos. Na sala de exposições, as visitas conversadas de «A Espantosa Variedade do Mundo» continuam.
Nas «Visitas Conversadas», que dão a conhecer as histórias dos seres extraordinários sobre os quais a exposição «A Espantosa Variedade do Mundo» reflete, o Padrão dos Descobrimentos conta com a comissária Palmira Fontes da Costa para a visita de dia 25 de março, domingo, às 11 horas.
Em abril, as «Visitas Conversadas» terão também língua gestual portuguesa (sábado, dia sete) e audiodescrição (sábado, dia 21).
A cada dia, o Padrão dos Descobrimentos recebe escolas e instituições de ensino de todo o país para conhecer mais sobre o mar, os navegadores portugueses e a história do monumento. Da autoria do arquiteto Cottinelli Telmo (1897-1948) e do escultor Leopoldo de Almeida (1898-1975), o foi erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e integrado na «Exposição do Mundo Português». Construído em materiais perecíveis, possuía uma leve estrutura de ferro e cimento, sendo a composição escultórica moldada em estafe (mistura de espécies de gesso e estopa, consolidada por armação ou gradeamento de madeira ou ferro).
Em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o padrão foi reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra. Em 1985 foi inaugurado como Centro Cultural das Descobertas. O arquiteto Fernando Ramalho remodelou o interior, dotando o padrão de um miradouro, um auditório e salas de exposições.
Nota: foto de Luís Pavão (vista sobre o Rio Tejo a partir do miradouro do Padrão dos Descobrimentos)