Qualidade de vida e produtividade

As empresas que investem na qualidade de vida dos colaboradores são aquelas que otimizam os resultados de forma mais rápida e eficiente.

Por Filomena Chainho

 

Um dos objetivos das empresas é atrair, desenvolver e reter talentos, mas uma empresa que não promove o bem-estar dos seus colaboradores tem o prejuízo de perder o talento para outras, que oferecem até as mesmas condições mas desenvolvem programas para melhorar a qualidade de vida.

Nos Estados Unidos, uma pesquisa demonstrou que fatores relacionados com questões familiares e pessoais superaram os problemas de saúde como causas de faltar ao trabalho. Foram 26% de faltas justificadas com motivos familiares e pessoais contra 22% por motivo de doença. Esta mesma pesquisa demonstrou que as empresas perderam com custos indiretos do absentismo 757 dólares por empregado ao ano.

Em Portugal e no resto da Europa, os riscos psicossociais são a principal causa de absentismo, representando uma perda de 136 mil milhões de euros na União Europeia, segundo um estudo realizado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho.

A falta de programas que intervenham nestas questões traduz-se em várias consequências para o bem-estar e a sobrevivência das empresas, sobretudo nas relações interpessoais, na produtividade, na imagem corporativa, nos índices de ‘stress’, na satisfação dos clientes e noutros aspetos.

Implementar um programa na empresa centrado na qualidade de vida tem como objetivo melhorar a satisfação dos colaboradores de modo a aumentar a produtividade, o bem-estar e a felicidade.

A felicidade traduz-se numa maior satisfação na realização do trabalho, uma vez que o colaborador perceciona que a empresa está preocupada com o seu bem-estar, o que se traduz num aumento do engagement e da produtividade, numa diminuição dos riscos psicossociais e numa melhoria na qualidade dos serviços. Devido a estes fatores, ocorre uma melhoria nas relações interpessoais nas equipas, e consegue-se um local prazeroso para trabalhar.

Um programa centrado na qualidade de vida deve ter uma atitude holística e considerar o desenvolvimento de ações direcionadas para o equilíbrio psíquico, físico e social dos colaboradores numa perspetiva biopsicossocial.

Através do plano trabalho-vida da Albenture, que integra serviços de work life balance, employee assistance programs (EAP) e wellness, as empresas estendem a mão para ajudar os seus colaboradores a conciliarem as exigências do seu trabalho com a sua vida privada.

O plano trabalho-vida da Albenture tem como benefícios ajudar os colaboradores e as respetivas famílias a resolverem situações complexas, e a manterem o equilíbrio entre as suas responsabilidades familiares e profissionais.

Por outro lado, ajudam as empresas a alcançarem os seus objetivos, reduzindo o absentismo e aumentando a produtividade, contribuindo para atrair, reter e motivar os colaboradores, melhorando a sua qualidade de vida e transformando os locais de trabalho em locais saudáveis.

 

»»» Filomena Chainho é diretora de operações da Albenture Portugal. A Albenture é uma consultora multinacional espanhola especializada no desenho e na implementação de benefícios de qualidade para a conciliação da vida laboral e da vida privada dos empregados de grandes e médias empresas. Está presente em oito países da Europa e da América latina, onde os seus serviços chegam a mais de 60 mil empregados das empresas suas clientes e respetivos familiares. Trabalha com as 145 melhores empresas do mundo.