Estudo da Ericsson
Fusão da realidade aumentada e virtual com a realidade física

De acordo com o Ericsson ConsumerLab, sete em cada 10 consumidores acreditam que a realidade virtual e a realidade aumentada vão tornar-se comuns nos media, na edução, no trabalho, na interação social, no turismo e no retalho. Os consumidores acreditam que os ecrãs virtuais vão começar a substituir as televisões e os cinemas em menos de um ano. Para a RV e a RA se fundirem com a realidade física e se tornarem comuns, o 5G será essencial, garantindo a mobilidade, a melhoria da experiência social e o tratamento das questões relacionadas com as náuseas.

Por Mário Sul de Andrade

 

A Ericsson publicou o seu mais recente estudo, «Merged Reality» (Ericsson ConsumerLab), que mostra de que forma os consumidores esperam que a realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) venham a fundir-se com a realidade física, e sublinha o papel do 5G enquanto tecnologia crucial para tornar todas estas experiências dominantes no futuro.

O estudo revela que quando a fronteira que existe entre a perceção que as pessoas têm da realidade física e virtual começa a esbater-se o impacto deste novo cenário sobre as suas vidas e a sociedade poderá ser forte. A forma como vivemos, trabalhamos e consumimos informação e outro tipo de conteúdos irá mudar completamente.

As realidades não irão fundir-se se o utilizador estiver ligado a um computador ou alienado da realidade física. Os designados early adopters da RV e RA esperam que a próxima geração de redes, como o 5G, desempenhe um papel fundamental nesta nova realidade. Cerca de 36% esperam que a tecnologia 5G consiga garantir a mobilidade da RV e RA através de uma rede estável, rápida e de elevada largura de banda. Perto de 30% dos early adopters esperam ainda que o 5G permita que os headsets se tornem livres de fios.

As principais conclusões deste mais recente estudo indicam ainda que sete em cada 10 early adopters esperam que a RV e a RA mudem o dia-a-dia das pessoas e seis grandes áreas: media, educação, trabalho, interação social, viagens e retalho. Os media já estão a sofrer esta transformação, e os consumidores esperam que os ecrãs virtuais comecem a substituir as televisões e os cinemas em menos de um ano.

A investigação qualitativa deste estudo contemplou uma inovadora série de debates, feita totalmente em RV, com um grupo de análise que envolveu participantes da América do Norte e da Europa, e uma abordagem mais tradicional com grupo de análise composto por utilizadores de RV do Japão e da Coreia do Sul. Foram ainda feitos testes qualitativos de RV junto de 20 funcionários da Ericsson, com vista a perceber de que forma os desfasamentos na RV podem desencadear náuseas.

Na sua vertente quantitativa, o estudo apresenta informações que têm por base um inquérito feito junto de 9.200 consumidores em França, na Alemanha, na Itália, no Japão, na Coreia do Sul, em Espanha, no Reino Unido e nos Estados Unidos, com idades compreendidas entre os 15 e os 69 anos, conhecedores do conceito de RV.

Leia o estudo «Merged Reality» do Ericsson ConsumerLab aqui.

 

A empresa

A Ericsson tem uma posição de destaque mundial em tecnologias de comunicação e serviços. Com sede em Estocolmo, na Suécia, é composta por mais de 111 mil especialistas que fornecem soluções e serviços a clientes em mais de 180 países desde 1876. Propõe-se construir o futuro da sociedade em rede e conectada, permitindo que pessoas, empresas e sociedades realizem todo o seu potencial. Em 2016, gerou receitas de 222,6 mil milhões de coroas suecas (24,5 mil milhões de dólares).