A Galileu vai realizar a 10 de dezembro a segunda edição do Game Changer Summit. Será na Fundação Oriente, em Lisboa, sob o tema «Unlocking the Future: People, Workplaces and Innovation». Oportunidade para uma conversa com Pedro Tavares, sobre um evento que convida profissionais de recursos humanos, gestores e líderes a refletirem sobre as tendências que estão a moldar o futuro do trabalho.
Texto: Redação «human» Foto: DR
De onde partiu a ideia de um evento como este, com a primeira edição no ano passado?
O Game Changer Summit [ver aqui] surge como uma progressão natural da revista «Game Changer» [ver aqui], da Galileu, um projeto que conta já com nove anos. Recentemente, sentimos que era tempo de dar o próximo passo: criar um espaço de debate ao vivo, de partilha de conhecimento, que oferece insights práticos, e onde são partilhados metodologias testadas e experiências reais. Com o sucesso da primeira edição, quisemos ir ainda mais longe, e este ano iremos entregar, no Summit, os Prémios Game Changers do Futuro do Trabalho [ver aqui], uma nova evolução deste projeto, que pretende dar visibilidade a quem, com impacto concreto, está a transformar a forma como trabalhamos e gerimos pessoas.
O que vos levou a optar pela expressão «Game Changer» no nome do evento?
O nome surge, naturalmente, da revista «Game Changer», que desde a sua criação tem explorado temas e contributos de profissionais que são verdadeiros agentes de mudança (game changers) nas organizações. A evolução para o Summit tornou óbvia a escolha. Mas «Game Changer» também se aplica aos prémios por destacar e dar visibilidade a projetos, profissionais e organizações que desafiam o status quo e estão, hoje, a transformar o futuro do trabalho.
Que balanço fazem da primeira edição do ano passado?
O balanço foi extremamente positivo: mais de 200 participantes, vindos de mais de 70 empresas, e feedback muito consistente sobre a relevância dos temas e do networking criado. Para nós, foi a confirmação de que existia uma necessidade clara de um espaço como este.
Tendo em conta os resultados, este ano iremos manter o modelo, acrescentando uma dimensão nova com os Prémios Game Changers do Futuro do Trabalho, porque acreditamos que reconhecer quem inspira, transforma e lidera é também uma forma de aprender e multiplicar boas práticas.
Tendo em conta os resultados, este ano iremos manter o modelo, acrescentando uma dimensão nova com os Prémios Game Changers do Futuro do Trabalho, porque acreditamos que reconhecer quem inspira, transforma e lidera é também uma forma de aprender e multiplicar boas práticas.
Como construíram a edição deste ano, seja na abordagem aos temas, seja na escolha de intervenientes?
Partimos de uma análise atenta ao feedback da comunidade de profissionais de recursos humanos e às principais tendências e desafios que marcam o mercado. Dessa reflexão emergiram três grandes eixos – pessoas, workplaces e inovação – que serviram de fio condutor para toda a programação. A partir deles desenhámos as talks e mesas redondas, sempre com a preocupação de garantir diversidade de vozes e experiências. Convidámos profissionais de diferentes setores e realidades, com grande experiência nas temáticas. O objetivo é que cada participante encontre não apenas inspiração, mas também exemplos práticos e perspetivas complementares que possam ser aplicadas no seu dia a dia organizacional.
Como olham para as mudanças no mundo corporativo e que reflexo têm nas propostas que apresentam num evento como este?
Atualmente, o mundo corporativo passa por constantes e sucessivas mudanças: da aceleração tecnológica à procura de equilíbrio entre bem-estar e produtividade, passando pela crescente exigência de culturas mais inclusivas. Tudo isto redefine o papel dos recursos humanos e da liderança. O Game Changer Summit procura ser o reflexo destas transformações, trazendo à discussão temas como inteligência artificial, novos modelos de trabalho ou liderança do futuro. Com o Summit não queremos apenas identificar tendências; queremos traduzir estas mudanças em algo prático, que os profissionais possam levar consigo e aplicar nas suas realidades. Já os prémios reforçam esta visão, ao dar visibilidade a projetos e pessoas que provaram ser possível responder a estes desafios com soluções inovadoras e de impacto real.
Como se posiciona a Galileu, na sua atividade, no contexto destas mudanças?
Posiciona-se como parceira das pessoas e das organizações para navegar estas mudanças. Fazemo-lo através da formação e do desenvolvimento de competências, mas também através de projetos como a revista e o Summit que nos permitem dar visibilidade às práticas mais relevantes e inspiradoras. Ao integrarmos os Prémios Game Changers do Futuro do Trabalho, reforçamos esse papel de curadoria e promoção ativa da transformação organizacional.
Ainda tendo presente a vossa atividade, como a integram este evento?
O evento é uma extensão natural da nossa missão de inspirar e auxiliar todas as pessoas e empresas a atingirem o sucesso. Na Galileu, ajudamos pessoas e empresas a desenvolver competências e a preparar-se para o futuro, e o Summit amplia essa missão, criando um espaço vivo de aprendizagem e networking. Com os prémios, acrescentamos uma componente de reconhecimento público de quem está a construir o futuro. Podemos dizer que é um ciclo completo: Formação, reflexão, inspiração e reconhecimento.
A fase de candidaturas para os Prémios Game Changers do Futuro do Trabalho decorre até 30 de setembro, e qualquer profissional ou organização pode submeter candidaturas de forma gratuita. É uma oportunidade única para dar visibilidade a projetos, práticas e trajetórias que estão a marcar a diferença no mundo do trabalho.
O que podem os participantes esperar da edição deste ano do evento?
Podem esperar uma agenda muito prática e inspiradora, com palestras sobre liderança do futuro, well-being, modelos de trabalho, people analytics, gestão da mudança e inteligência artificial, e mesas redondas sobre produtividade, colaboração e desenvolvimento de competências. Além disso, terão a oportunidade de assistir à primeira edição dos Prémios Game Changers do Futuro do Trabalho, que vão distinguir profissionais, projetos e organizações que fazem a diferença. Será um dia para aprender, trocar ideias e celebrar quem está a moldar o futuro do trabalho.
Que expectativa tem a Galileu em termos de participação, seja a nível de número de pessoas, seja perfis em termos de responsabilidade nas empresas e noutras organizações?
Queremos crescer em número de participantes, mas sobretudo queremos manter a qualidade e diversidade que marcaram a primeira edição. Esperamos ultrapassar os 200 participantes e voltar a reunir diretores e gestores de Recursos Humanos, líderes de diferentes áreas, especialistas em talento e inovação, e também jovens profissionais em ascensão. Acreditamos que a introdução dos prémios vai atrair ainda mais interesse, tanto pela oportunidade de reconhecimento como pelo valor acrescentado para as organizações.
Há algum aspeto adicional que queiram referir?
Sim, a fase de candidaturas para os Prémios Game Changers do Futuro do Trabalho decorre até 30 de setembro, e qualquer profissional ou organização pode submeter candidaturas de forma gratuita. É uma oportunidade única para dar visibilidade a projetos, práticas e trajetórias que estão a marcar a diferença no mundo do trabalho.
Queria por isso aproveitar para desafiar as empresas e profissionais a candidatarem-se, não apenas pelo reconhecimento público, mas pelo valor que este processo pode trazer internamente: reforçar a cultura de inovação e inspirar equipas.
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»» Pedro Tavares é head of marketing da Galileu, empresa especialista em formação, do grupo Rumos Knowledge Sharing. Marca de confiança no mercado da formação, tem por missão «inspirar e auxiliar todas as pessoas e empresas a atingirem o sucesso».
Fundada em 1991, a Galileu conta atualmente com uma rede de centros em Aveiro, Lisboa e Porto. Estes centros são acreditados pelas principais software-houses internacionais, garantindo a qualidade da formação oferecida. A vontade de fazer sempre melhor e a procura constante de aperfeiçoamento levou a Galileu a estabelecer uma extensa rede de parceiros de formação, apresentando uma das mais extensas e variadas ofertas formativas do mercado, da microinformática na ótica do utilizador até cursos certificantes em áreas especializadas das tecnologias de informação, competências empresariais ou pessoais e formação em soft skills, entre outras.