Vários especialistas europeus estiveram recentemente reunidos no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) num workshop dedicado ao tema «Open Science and Open Education», promovido no âmbito do projeto Ent-r-e-novators, com coordenação a cargo do IPS no âmbito da aliança universitária europeia E³UDRES².
A ação, realizada no dia 7 de junho, em formato híbrido, permitiu o diálogo e a partilha de ideias em torno de vários temas-chave, como os desafios e as oportunidades das ferramentas digitais na Ciência Aberta, a gestão eficaz de licenças abertas e as questões éticas a considerar na interseção entre Ciência Aberta e Ciência Cidadã.
Para além dos parceiros do projeto europeu, o evento contou com a participação de representantes de outras alianças internacionais e convidados, evidenciando o compromisso da aliança E³UDRES² em promover a inovação e a colaboração entre instituições de ensino superior europeias e estimular práticas de Ciência e Educação abertas, abrindo caminho para futuras colaborações e estratégias para fortalecer este campo de trabalho em território europeu.
As discussões abordaram ainda tópicos como os benefícios da European Open Science Cloud, os desafios e experiências na implementação de práticas de Ciência Aberta, pedagogias abertas e o impacto das tecnologias emergentes na Educação, dando a conhecer projetos inovadores que apostam na promoção da Ciência Aberta e colaboração entre instituições de ensino superior europeias, como os casos INCITIES, EXPER e BI4E.
Além de Luís Coelho, docente do IPS e coordenador do projeto E³UDRES² Ent-r-e-novators, e de Karel Luyben, presidente também com os contributos de outras figuras proeminentes neste domínio, nomeadamente da Universidade Politécnica de Timisoara (Roménia), da Universidade de Ciências Aplicadas de St. Pölten (Áustria), dos Colégios Universitários de Leuven Limburg (Bélgica), da Universidade do Minho e do centro de investigação MARE.
Financiado pela Comissão Europeia, no âmbito do programa Horizonte Europa, o projeto Ent-r-e-novators vai estar no terreno até 2025, atuando como um dos pilares de suporte da aliança universitária E³UDRES² na sua dimensão da investigação, desenvolvimento e inovação (ID&I), inscrevendo-se no desígnio de fortalecer a capacidade de investigação e inovação das instituições de ensino superior europeias e respetivos ecossistemas.
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