Outsourcing no pós-pandemia
Uma solução para ajudar a impulsionar negócios

Nos últimos dois anos, o cenário mundial mudou drasticamente ao nível económico e tecnológico. Muitas empresas optaram pelo trabalho remoto como solução para viabilizar a manutenção dos seus negócios, e atualmente muitas são as que mantêm um modelo híbrido de trabalho. Neste contexto, o outsourcing consolidou ainda mais o seu papel de protagonismo no mundo corporativo, essencialmente ligado a áreas de tecnologia e operações de suporte, e constitui uma importante oportunidade para os gestores.

Texto: Cristiana Santiago

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Mas que razões devem levar os gestores a decidir pelo outsourcing?

Poder-se-ia dizer que é a redução de custos. Mas uma boa decisão exige uma outra abordagem, com base em quatro perguntas:

– Existe massa crítica para realizar a função internamente?

– Internamente consegue-se uma resposta suficientemente rápida e flexível à flutuação das necessidades?

– Temos capacidade para estar em linha com as melhores práticas para a função em causa?

– É uma preocupação, consome a nossa atenção, mas não é crítico para o negócio?

Não temos massa crítica, não temos volume suficiente para justificar realizar essa função com recursos próprios. Em Portugal, centenas de milhares de responsáveis decidiram pelo outsourcing com base neste critério. São muitas as organizações em que é claro que a contabilidade, o processamento de salários, os serviços jurídicos, etc não são para fazer internamente. É o critério mais simples e óbvio e muitas vezes suficiente para a decisão.

Podemos ter algum volume que possa parecer suficiente para realizar a função com recursos próprios, mas há uma grande flutuação das necessidades. Há aqui uma oportunidade para o outsourcing que nos pode disponibilizar os recursos de que precisamos a cada momento.

Não há grande flutuação de necessidades, em particular quantitativas, mas há uma mudança constante de procedimentos, legislação e tecnologia e por isso internamente é difícil manter as pessoas constantemente atualizadas. Há também aqui oportunidade para o outsourcing que nos pode disponibilizar os recursos de que precisamos com a preparação adequada, treinados nas melhores práticas.

Se tivéssemos de eleger uma única razão para o outsourcing, a razão seria a de que o outsourcing nos pode tornar mais competitivos.

Até podemos ter massa crítica, uma flutuação de necessidades pequena e pessoal atualizado para a função, mas temos de nos preocupar com a função, retirando-nos atenção e energia que deveríamos reservar para nos focar no que é essencial no negócio. Pois bem, porque não nos libertarmos dessa preocupação com o outsourcing?

Estas quatro razões ajudam a decidir sobre o outsourcing. Mas estas mesmas quatro razões também ajudam a escolher o ou os fornecedores do serviço de outsourcing. Há evidência de que têm massa crítica, recursos suficientes, know-how e clientes satisfeitos que se libertaram de preocupações? Se sim, pode-se avançar.

Note-se que estas quatro razões também se prendem com a redução de custos inicialmente referida. Só que o enfoque é outro, é o de se ser ou não capaz de realizar a função internamente, de se responder ou não a mudanças nas necessidades, de se ter ou não know-how e de conseguirmos ou não focar-nos no que é crítico. Por isso se tivéssemos de eleger uma única razão para o outsourcing, a razão seria a de que o outsourcing nos pode tornar mais competitivos.

Em síntese, as soluções adequadas de outsourcing beneficiam de diversas formas as empresas contratantes, sendo que o outsourcing pode trazer os seguintes benefícios para o seu negócio:

– mais foco no core business;

– mais foco nas estratégias para o crescimento do negócio;

– qualidade técnica de equipas especializadas;

– otimização do tempo dos funcionários e gestores,

– redução de custos com encargos trabalhistas;

– construção de parcerias estratégicas.

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»»»» Cristiana Santiago é cloud accounts & BPO manager da Minimal – Business Objects.