Importância da (trans)formação nos processos de reskilling e upskilling

Embora os conceitos de upskilling e reskilling comportem algumas diferenças, pois o primeiro visa ensinar novas competências, enquanto o segundo procura reajustar funções e postos de trabalho, têm em comum o facto de gerar evolução positiva, por trazerem especialização, mas também versatilidade.

Texto: Jorge Lopes

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Vivemos uma realidade onde a tecnologia é um ponto central, e a transformação digital veio revolucionar a forma como agimos, pensamos e trabalhamos.

Por muito que existam previsões dos efeitos e da influência que as tecnologias de informação (TI) exercem numa sociedade, este novo cenário tem mostrado que a adaptação é um processo fulcral e muito valioso em várias frentes. Para isso, a formação assume-se como imprescindível na criação das bases e no desenvolvimento de competências para os desafios exigidos nestes novos contextos. Assistimos a um exercício de adaptação da parte de empresas, indivíduos e até formação, que também se tem transformado para aceder às novas exigências e dinâmicas dos mercados de trabalho, com o objetivo de ser mais ágil.

Este novo cenário, composto pela era digital e as TI, prova-nos que a formação ao longo da vida é uma necessidade, à qual deve ser dada a máxima prioridade. As competências e o conhecimento não são já nem estanques nem estáticas, e estão em permanente evolução, de acordo com as dinâmicas criadas pelo mercado e pelos nossos clientes. O propósito é a aquisição contínua de conhecimento e competências, numa perspetiva de crescimento (upskill) ou de reconversão (reskill).

As áreas de TI são, atualmente, um caminho muito seguro em termos de empregabilidade. A reconversão de carreira é um processo de mudança que permite abrir novos horizontes, e é importante sublinhar que nestes casos a aposta na formação é um fator determinante no seu sucesso.

Estas dinâmicas trazem para a nossa realidade termos como upskilling e reskilling, ou seja, incremento ou ajuste de competências, que são ambos processos essenciais. Tanto do ponto de vista das organizações, pois conseguem tornar-se mais competitivas, ao atualizar e otimizar o seu capital humano, como do ponto de vista das próprias pessoas, que adquirem ferramentas que lhes permitem uma melhor adaptação e outra agilidade na era digital, uma maior probabilidade de sucesso e a criação de novas oportunidades, de acordo com as perspetivas animadoras de empregabilidade desta área.

A reconversão de carreira é um processo de mudança que permite abrir novos horizontes, e é importante sublinhar que nestes casos a aposta na formação é um fator determinante no seu sucesso.

Existem outras vantagens associadas a estes dois conceitos, podendo destacar-se o facto de alimentarem uma dinâmica positiva, contribuindo, nas empresas, para a retenção do talento, para melhorar a reputação e a imagem corporativa, e também para uma maior motivação dos colaboradores, por sentirem que se está a investir na sua formação. Por outro lado, proporcionam às pessoas um melhor desempenho, mais opções e, consequentemente, uma maior realização profissional.

Por isso, embora os conceitos de upskilling e reskilling comportem algumas diferenças, pois o primeiro visa ensinar novas competências, enquanto o segundo procura reajustar funções e postos de trabalho, têm em comum o facto de gerar evolução positiva, por trazerem especialização, mas também versatilidade.

Esta evolução pode ser alcançada com a Rumos, onde empresas e pessoas podem encontrar soluções que lhes permitem manter-se alinhados com as necessidades do mercado. Um ponto bem marcado para a Rumos é a necessidade de acompanhar e prever estas novas dimensões, antecipando necessidades e tendências, e continuando a aposta na agilidade das nossas equipas.

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»»»» Jorge Lopes é diretor da Rumos para a área da Formação.