Nascido e criado em Lisboa, Pedro Chiôto afirma que nunca teve «aquela coisa de ir à terra dos pais ou dos avós» nem passou pela experiência de crescer num sítio mais pequeno e de ter de se mudar para um grande centro urbano. Chegou a aspirar ser engenheiro mecânico, como o pai. Em relação ao futuro, diz que lhe agrada a ideia de deixar em aberto o lugar onde irá acabar».
Texto: Redação «human» (com a colaboração de Nortempo) Foto: DR
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Em criança, qual era a profissão que queria vir a ter?
Recordo-me de dizer: «Quando for grande, quero ser engenheiro mecânico.» De entre as muitas aspirações que tive em criança, recordo-me desta em particular, pela simples razão de que – quando fosse grande – também queria ser como o meu pai.
Nessa altura, existia já algum indício de que o seu futuro passaria pela área dos Recursos Humanos?
O futuro passa por acreditar que podemos ser quem nós quisermos. O futuro constrói-se de sonhos. Nessa altura, esse indício é o bastante.
Como foi o percurso académico? O que o levou a formar-se em Psicologia Aplicada e, depois, a tirar um mestrado em Psicologia Forense?
«O futuro passa por acreditar que podemos ser quem nós quisermos. O futuro constrói-se de sonhos. Nessa altura, esse indício é o bastante.»
O meu percurso académico foi longo e rico em conhecimento. No entanto, e por via de uma vertente prática muito aquém da carga teórica precedente, optei por uma oferta formativa mais compacta, consubstanciada com outras correntes do saber como o Direito e a evolução da penalidade e das instituições de resposta aos fenómenos da exclusão social.
Os reconhecimentos nesta área são notórios. O que o levou a mudar a direção e a dedicar-se à área dos Recursos Humanos?
Sobretudo a necessidade de desenvolver uma atividade profissional mais consistente, onde tivesse a oportunidade de trabalhar outras competências num contexto muito desafiante, como é o mundo do trabalho.
Tem uma paixão por elaboração de perfis, análise comportamental, estratégias de marketing e comunicação, história e literatura. Sente, de alguma forma, que todas estas áreas se complementam para a gestão de recursos humanos? E são uma mais-valia para si?
Acredito que sim. Por um lado, desenvolvemos uma escuta mais direcionada no sentido latente do discurso, isto é, a discursividade latente ao próprio discurso. Por outro, neste negócio fundamentado na confiança, a capacidade de promover a nossa marca e as competências das nossas pessoas depende também da nossa capacidade de comunicar.
O que considera ser uma boa gestão de recursos humanos?
Uma boa gestão de recursos humanos é aquela que promove uma identificação positiva entre os objetivos propostos e o esforço aplicado na sua conciliação. E muito se passa à volta disto.
«A Nortempo distingue-se pela sua aceleração comercial e pela capacidade integrada de resposta às necessidades dos clientes, nisto, tendo sempre presente o cumprimento de critérios legais e de qualidade.»
Se nunca se tivesse interessado pela área do comportamento humano, onde acredita que estarias agora? Mudaria alguma coisa?
Talvez me tivesse tornado naquele engenheiro mecânico, ou fosse mais ligado à gestão ou à comunicação. Quem sabe se, às tantas, não viria sempre dar exatamente aqui, onde estou hoje.
Quais são as suas aspirações como branch manager e em que patamar espera conseguir colocar a Nortempo?
Enquanto organização, a Nortempo distingue-se pela sua aceleração comercial e pela capacidade integrada de resposta às necessidades dos clientes, tendo sempre presente o cumprimento de critérios legais e de qualidade. Face ao enorme potencial de crescimento, o desafio consiste na capacidade de comunicar o seu posicionamento diferenciado com foco, claro está, no resultado.
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»»»» Pedro Chiôto assumiu funções como branch manager na Nortempo Lisboa no final de setembro de 2022. A Nortempo é uma multinacional cujo objetivo é unir pessoas e organizações para desenvolver talento e produtividade com soluções de recursos humanos. Tem 50 escritórios em Espanha, nove na Colômbia e seis em Portugal.