McDonald’s Portugal
Ao lado das pessoas, de forma positiva e otimista

«Queremos retomar, gradualmente, a normalidade das nossas vidas, com a confiança de que estamos no caminho certo para o bem-estar de todos.» A afirmação, positiva e otimista, é da diretora de recursos humanos da McDonald’s Portugal.

Texto: Redação Human

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Têm sido tempos desafiantes na gestão da McDonald’s Portugal. Sofia Mendoça, a diretora de recursos humanos, diz que «o impacto para o negócio é obviamente negativo, reflexo do encerramento das salas dos restaurantes e, até, do encerramento total de alguns restaurantes em centros comerciais durante os períodos de estado de emergência». Assinala ainda o facto de estarem «cientes das dificuldades que se avizinham», acrescentando: «Estamos a trabalhar para continuarmos ao lado dos portugueses e das nossas equipas, como sempre estivemos. Esta não é a primeira crise que o país atravessa e, como em crises anteriores, a McDonald’s teve sempre a capacidade de se reinventar, ouvir as necessidades dos clientes e responder às suas necessidades.»

A responsável refere que «ao nível da área de recursos humanos a pandemia afetou e continuará a afetar o mercado de trabalho, bem como a forma como interagimos e trabalhamos – com uma componente mais tecnológica e remota». E perspetiva que «a nova realidade irá moldar os profissionais do futuro» e que «características como a flexibilidade de adaptação à mudança, a resiliência evolutiva e a auto-liderança farão a diferença». 

No caso da McDonald’s, explica que, «enquanto entidade empregadora, a aposta no desenvolvimento dos profissionais tem pautado o caminho da empresa». E dá o exemplo: «Para além do programa de bolsas de estudo e das mais de 250.000 horas de formação anuais, promovemos o desenvolvimento de competências comportamentais, de forma ajustada a cada função, com a aposta na otimização dos níveis de liderança, da capacidade de adaptação, espírito de equipa e comunicação. Vamos continuar a apostar nesta estratégia, de modo a afirmarmos a nossa liderança no mercado, constituindo uma empresa cada vez mais coesa, motivada e dinâmica.»

Com cerca de 8.500 colaboradores, a McDonald’s é hoje uma marca forte, de sucesso e plenamente integrada na sociedade portuguesa. Atualmente conta com 181 restaurantes no país, 90% dos quais são geridos em sistema de franchising por 41 empresários portugueses que reinvestem em Portugal grande parte da riqueza criada e desenvolvem as comunidades locais – «criam emprego e desenvolvem competências, apoiando instituições, promovendo serviços, melhorando a experiência de restauração e proporcionando bons momentos aos consumidores», refere Sofia Mendoça.

A empresa chegou a Portugal há 30 anos, e a responsável partilha: «É aqui, como um bom vizinho que somos, que queremos estar, com o propósito diário de fazer bem e contribuir para as comunidades em que nos inserimos, seja a fazer as suas compras a dezenas de fornecedores portugueses, a dar emprego e oportunidades de carreira a milhares de pessoas, a apoiar centenas de instituições locais ou a aproximar milhares de famílias através das Casas Ronald McDonald.»

Ao longo deste percurso, recorda Sofia Mendoça, «a McDonald’s sempre apostou numa estratégia de diferenciação no mercado da restauração, quer em termos de variedade de produtos, quer ao nível do conceito de serviço, da rapidez e da conveniência; e a diferenciação ao nível de produtos, serviços, inovação e imagem dos restaurantes tem sido a estratégia chave da marca para a consolidação da liderança no mercado», frisa.

Neste período de pandemia, e apesar das adversidades para o negócio, a diretora de recursos humanos em Portugal considera que o balanço é positivo, «na medida em que, numa altura tão desafiante, a marca continuou ao lado dos portugueses e das suas pessoas – de forma positiva e otimista, continuámos a apoiar e a desenvolver os nossos colaboradores e desafiámos e procurámos inspirar os portugueses a desfrutar dos pequenos bons momentos do dia-a-dia». Mais: «Sabemos que os meses de confinamento foram desafiantes para todos os portugueses. Para contrariar o difícil contexto, o sector da restauração – um dos mais afetados pelas consequências da pandemia – teve de se adaptar e apresentar uma resposta positiva, reinventando-se, de modo a garantir a segurança e o bem-estar de todos. Ao longo dos dois períodos de estado de emergência, em 2020 e 2021, a McDonald’s Portugal adaptou a sua operação para continuar a proporcionar bons momentos e a servir, de forma segura, as comunidades e os clientes que tiveram de continuar a trabalhar fora de casa e as inúmeras famílias portuguesas que tiveram de permanecer nas suas casas. Delineámos um plano de contingência que teve sempre como prioridade salvaguardar o bem-estar dos nossos colaboradores e dos clientes.»

A empresa quer «liderar pelo exemplo e ser parte da solução, envolvendo todas as suas áreas» – Operações, Recursos Humanos, Qualidade, Marketing, Comunicação, etc – «para responder da melhor maneira às novas exigências», partilha Sofia Mendoça, acrescentando: «Logo no primeiro confinamento geral, em março de 2020, operámos apenas com os serviços de McDelivery, Takeaway, McDrive e pedidos mobile. Preparámo-nos, o melhor possível, ao nível das medidas de higiene e segurança, e para além dos nossos procedimentos habituais os restaurantes cumprem, desde o início da pandemia, um conjunto de medidas, de modo a garantir a segurança e a proteção dos colaboradores e dos clientes, quer ao nível das equipas, do restaurante, mas também dos serviços McDrive, McDelivery e Takeaway. Queremos retomar, gradualmente, a normalidade das nossas vidas, com a confiança de que estamos no caminho certo para o bem-estar de todos.»

Sobre o trabalho remoto, a responsável lembra que a política de mobilidade foi implementada no escritório em 2019, pelo que já havia todas as condições necessárias para uma boa gestão a este nível. «No início da pandemia, ajustámos as nossas boas práticas para nos adaptarmos e garantirmos o teletrabalho aos cerca de 100 colaboradores da sede», diz, para logo acrescentar: «Consideramos que as vantagens de uma política de mobilidade são inúmeras. A flexibilidade traduz-se no desenvolvimento do sentido de responsabilidade, num maior foco nos objetivos e no seu resultado, trazendo à empresa e aos colaboradores ganhos de produtividade. Para além disso, acreditamos que traz um maior equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal dos colaboradores, que é uma das nossas preocupações.»

Finalmente, quanto a ações desenvolvidas junto das pessoas e das equipas para as motivarem para estes tempos de pandemia, Sofia Mendoça partilha: «A nossa estratégia passa, desde o primeiro momento, por três áreas: em primeiro lugar, garantir a segurança dos nossos colaboradores através de procedimentos rigorosos, para que estes se sintam sempre seguros no seu local de trabalho; depois, assumimos que também teríamos de ser um agente de informação/ formação para a adoção de comportamentos responsáveis, dentro e fora do local de trabalho (ações pedagógicas); para terminar, e muito importante, focámo-nos em manter a motivação das equipas nas diferentes etapas da pandemia, de forma a gerar um clima de confiança e a reforçar o espírito de equipa e o sentimento de confiança.» Neste último caso, refere passatempos, celebração de pequenos objetivos, newsletters com histórias positivas, reuniões digitais, postais digitais com mensagens de incentivo para serem usados entre colegas e cerimónias on-line para entrega de prémios.

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McDonald’s Portugal

Sede: Porto Salvo, Oeiras

Atividade: Restauração

Colaboradores: cerca de 8.500 (sede e restaurantes McDonald’s Portugal)

Colaboradores em trabalho remoto durante o período de pandemia: 124 (sede)

Opção por lay-off durante o período de pandemia: ND

Média de idades: 50% dos colaboradores nos restaurantes têm entre 18 e 25 anos

Colaboradores com formação superior: 10%

Mulheres em cargos de direção: 41% (sede), 50% (restaurantes)

Salário médio: ND

Antiguidade média: 1 a 2 anos (restaurantes) e 14 anos (sede)

Site: https://www.mcdonalds.pt