Taguspark chega a acordo com todas as empresas de outsourcing para fixar o salário mínimo em 900 euros

O salário mínimo para todos os trabalhadores que prestam serviços ao Taguspark, no concelho de Oeiras, foi fixado em 900 euros, uma valorização de 41,7% face ao salário mínimo nacional. A medida, que se encontra em vigor desde junho, ao abrigo de uma política de remunerações definida para a chamada Cidade do Conhecimento, foi finalmente concluída após acordo alcançado com todas as empresas que prestam serviços de limpezas, jardins e instalações especiais ao Taguspark. Com a conclusão deste processo negocial, estão agora abrangidos por este acordo 22 profissionais.

Eduardo Baptista Correia, o chief executive officer (CEO) do Taguspark, assinalou: «A conclusão deste processo de revisão das remunerações no Taguspark era algo que ambicionávamos há algum tempo. Esta medida enquadra-se no objetivo de tornar o Taguspark no parque mais cívico da Europa e pretende implementar uma política de dignidade salarial para com aqueles que diariamente prestam serviços por conta de outrem nas nossas instalações. Procuramos que se estabeleçam salários que reconheçam o bom trabalho, fomentem a motivação e contribuam para condições de vida que ajudem a terminar com ciclos de pobreza e permitam maior dignidade para quem trabalha.»

O responsável deixou ainda «uma palavra de apreço a todas as empresas que trabalham ​com o Taguspark e que mostraram abertura e sensibilidade para se poder fechar esta parceria».

O valor remuneratório mínimo de 900 euros aplicado no Taguspark representa, como referido, uma valorização de 41,7% face ao salário mínimo nacional atualmente em vigor. O processo teve por base uma negociação com as entidades prestadoras destes serviços ao Taguspark.