Com o mês de dezembro a meio e já imbuídos do espírito natalício, é tempo de começar a preparar a ceia de Natal. A consoada celebra-se na noite de 24 e a tradição dita que as famílias se reúnam à volta da mesa de jantar, com uma refeição reforçada.
Texto: Redação Human
Para este momento tão especial, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo anotou o tradicional menu e elegeu vinhos a condizer, todos eles do Tejo, já se vê, e com um denominador comum: dando primazia à casta Fernão Pires, a mais emblemática da região.
Do aperitivo às sobremesas, vinhos para todos os palatos
A azáfama do Natal é inata. Com a chegada da noite, as casas enchem-se de família e amigos, unidos na partilha de afetos e histórias. É o momento ideal para dar início ao desfile dos Vinhos do Tejo. Abram-se as hostes com o Nana Blanc de Blancs Reserva Bruto 2016, um espumante da Quinta da Lapa, com aromas florais e citrinos, notas subtis de brioche e frutos secos.
Siga-se para a mesa, numa viagem pelos sabores do nosso país, a começar com um Queijo de Pasta Mole acompanhado de A.C.A. Fernão Pires Branco 2018, um monovarietal onde a casta mostra todo o seu potencial e toda a sua versatilidade. Depois da entrada, o tão aguardado «Bacalhau Cozido ou, a Norte, o Polvo, pratos a que se junta o Falcoaria Fernão Pires Vinhas Velhas branco 2017, do Casal Branco. São ambos vinhos de Fernão Pires em estreme, provenientes de vinhas velhas nascidas em solos pobres de natureza arenosa, em Almeirim, em pleno terroir da charneca ribatejana e ainda com fermentação e estágio em barrica.
Na carne, é tempo de provar o famoso Perú de Natal. Na maridagem, mantenhamo-nos nos brancos, com o 1836 Grande Reserva 2017, da Companhia das Lezírias. Um vinho envolvente, com uma acidez natural apelativa e um final persistente, da autoria do enólogo Bernardo Cabral, que também o sugere para o bacalhau, caso o estômago não avance no prato, mas anseie pela degustação de um terceiro exemplar da casta Fernão Pires a uma só voz
No reino das sobremesas a variedade é muita, e por isso são dois os vinhos eleitos. Por uma questão de gosto ou de equilíbrio alimentar, não nos esqueçamos da fruta. Da Adega do Cartaxo, chega-nos a sugestão do Bridão Colheita Tardia branco 2016, ideal para a acompanhar, assim como ao típico Bolo Rei. Para os mais doceiros, haverá ainda espaço para Bolo Rainha, Aletria, Coscorões, Filhoses e Rabanadas, cuja proposta é acompanhar com Quinta da Alorna Abafado 5 Years Branco 2013.